O Brasil avança da promessa à execução. O lançamento da plataforma nacional de créditos de carbono sinaliza o início de uma nova fase: a da transição climática como vantagem competitiva.

Edição 021 - Brasil inaugura era dos créditos de carbono — e o mercado reage

October 07, 202515 min read

O que você verá nesta edição:

  • Brasil lança plataforma nacional de créditos de carbono, abrindo caminho para o mercado regulado e negociações internacionais.

  • Hidrogênio verde enfrenta entraves e vê a euforia ceder espaço à realidade regulatória e de infraestrutura.

  • Biometano ganha protagonismo como alternativa prática, barata e eficaz ao CCS.

  • Usinas e empresas ampliam investimentos em biogás, etanol e economia circular, consolidando a reindustrialização verde.

  • Agrivoltaica e energia solar flutuante mostram o avanço de soluções híbridas que otimizam o uso do território.

  • Adaptação climática ganha destaque na COP30, refletindo o novo foco global em resiliência e gestão de riscos.

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EMPRESA TRANSFORMA ESCRITÓRIOS VAZIOS EM FAZENDAS URBANAS

A Fast Company Brasil publicou recentemente uma reportagem sobre um modelo de negócio inovador que converte espaços de escritórios ociosos em fazendas verticais. Essa abordagem de agricultura urbana promove a produção de alimentos frescos e locais, reduzindo drasticamente as emissões de carbono associadas ao transporte e à logística da cadeia alimentar tradicional. Além disso, revitaliza imóveis comerciais subutilizados, alinhando sustentabilidade com otimização de ativos.👉 Veja matéria em Fast Company Brasil

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA

Este modelo de negócio representa a convergência de duas grandes tendências: a readequação do mercado imobiliário comercial pós-pandemia e a busca por cadeias de suprimentos resilientes e de baixo carbono.


YOU WANT CCS BUT CHEAPER AND LESS CONTROVERSIAL?
TRY BIOMETHANE

De acordo com o Industry Decarbonization, o biometano vem sendo posicionado como uma alternativa mais acessível, menos controversa e tecnologicamente madura em comparação às tecnologias de Captura e Armazenamento de Carbono (CCS). Produzido a partir da decomposição de resíduos orgânicos, o biometano captura metano — um potente gás de efeito estufa — e o transforma em fonte de energia renovável, oferecendo uma solução de descarbonização com múltiplos benefícios. 👉 Veja matéria em Industry Decarbonization

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O posicionamento do biometano frente ao CCS sinaliza uma preferência do mercado por soluções de descarbonização economicamente viáveis e de implementação imediata. O biometano se destaca por gerar receita (energia) enquanto resolve um passivo ambiental (resíduos), oferecendo um caso de negócios mais robusto do que tecnologias de alto CAPEX e retorno incerto como o CCS.


ENTRAVES AMEAÇAM FREAR EUFORIA COM HIDROGÊNIO VERDE

O Valor Econômico destacou que, apesar do otimismo e do potencial do Nordeste brasileiro como polo de produção de hidrogênio verde (H₂V), o setor enfrenta desafios significativos. Entraves regulatórios, a necessidade de grandes investimentos em infraestrutura — como linhas de transmissão e portos — e a falta de um marco legal definido podem desacelerar a consolidação dos projetos anunciados na região. 👉 Veja matéria em Valor Econômico

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O “ciclo de hype” do hidrogênio verde começa a ser testado pela realidade da execução. Embora o marco legal tenha avançado, ainda há lacunas importantes. Grande parte dos desafios se concentra na gestão da eletricidade limpa — um tema complexo em estruturas integradas e de larga escala.


PROJETOS INTEGRAM PAINEL SOLAR E AGRICULTURA

Segundo o Valor Econômico, cresce o interesse por projetos de energia agrivoltaica, que combinam a instalação de painéis solares sobre áreas de cultivo agrícola. Essa integração permite a produção simultânea de alimentos e energia limpa, além de otimizar o uso da terra e aumentar a resiliência das culturas ao criar microclimas mais amenos e reduzir o estresse hídrico. 👉 Veja matéria em Valor Econômico

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A tecnologia agrivoltaica é um exemplo estratégico de otimização de ativos impulsionada pela demanda por espaço. No entanto, há limitações relacionadas ao tipo de cultura e à colheita mecanizada, o que pode restringir sua escalabilidade.


ITAIPU ESTÁ EM FASE FINAL DE INSTALAÇÃO DE USINA SOLAR FLUTUANTE E DEVE INICIAR TESTES EM NOVEMBRO

A Times Brasil informou que a hidrelétrica de Itaipu Binacional está finalizando a instalação de uma usina fotovoltaica flutuante em seu reservatório. O projeto, que deve iniciar testes em novembro, aproveita a superfície da água para gerar energia solar sem ocupar novas áreas terrestres, podendo ainda reduzir a evaporação e a proliferação de algas. 👉 Veja matéria em Times Brasil

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O sucesso deste projeto pode criar um modelo replicável para dezenas de outros reservatórios no Brasil, ampliando significativamente o potencial de geração solar sem a necessidade de novas áreas de terra.


DATA CENTERS BUSCAM REDUZIR CONSUMO

O Valor Econômico destacou o crescente desafio da alta demanda energética dos data centers, infraestrutura crítica para a economia digital. Para mitigar esse impacto, o setor tem investido em eficiência energética, tecnologias avançadas de resfriamento e contratos de energia renovável, buscando reduzir sua pegada de carbono. 👉 Veja matéria em Valor Econômico

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A pegada de carbono da economia digital tornou-se foco de atenção de investidores e reguladores. Isso posiciona os operadores de data centers como grandes compradores corporativos de energia renovável. O desafio é equilibrar consumo e infraestrutura elétrica, o que exige grandes investimentos e pode gerar disputas entre responsabilidades públicas e privadas.


‘SUSTENTÁVEIS’, USINAS NUCLEARES RETORNAM

O Valor Econômico publicou uma análise sobre o ressurgimento do interesse global pela energia nuclear como fonte firme, confiável e de baixa emissão de carbono. Com o avanço de tecnologias mais seguras e o desenvolvimento de reatores modulares menores (SMRs), a energia nuclear volta ao debate como complemento essencial à intermitência das fontes renováveis. 👉 Veja matéria em Valor Econômico

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O retorno da energia nuclear ao debate estratégico reflete o amadurecimento da transição energética, reconhecendo a necessidade de energia de base firme e de baixo carbono. A viabilidade dos SMRs pode redefinir o planejamento energético de longo prazo, oferecendo alternativa às hidrelétricas e termelétricas a gás como fontes seguras de energia despachável. 🎥 Assista ao vídeo no canal


‘ALUGUEL’ DE NOVAS TECNOLOGIAS GANHA
IMPULSO NA AGRICULTURA

A Globo Rural relatou a ascensão do modelo “tecnologia como serviço (TaaS)” no agro, com produtores alugando drones e maquinário de precisão, democratizando acesso, otimizando insumos e reduzindo impacto ambiental sem alto CAPEX. 👉 Veja matéria em Globo Rural

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A "servitização" da tecnologia agrícola é um acelerador chave para a descarbonização do setor. Ao transformar o CAPEX em OPEX, o modelo TaaS remove uma das maiores barreiras para a adoção de práticas de agricultura de baixo carbono por pequenos e médios produtores, permitindo um ganho de escala muito mais rápido para essas soluções por ciclos mais rápidos de aprendizado.


NO 2º SUMMIT FUTURO DA MOBILIDADE, CONCLUSÃO É
DE QUE FUTURO É MULTIENERGÉTICO

O Valor Econômico registrou que a descarbonização do transporte será multienergética: BEVs, híbridos, etanol avançado, biometano e hidrogênio, com escolhas por aplicação e infraestrutura. 👉 Veja matéria em Valor Econômico

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A tese de um futuro "multienergético" é estrategicamente favorável ao Brasil, validando a competitividade de suas rotas de biocombustíveis. Isso afasta o risco de uma aposta única em eletrificação pura e valoriza o portfólio de soluções do país, desde o etanol até o biometano, consolidando uma posição de liderança em múltiplas frentes da mobilidade de baixo carbono. 🎥 Vídeo no canal

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ORIZON COMPRA ATERRO NO INTERIOR DE SP E REINAUGURA SUA TEMPORADA DE M&As

A NeoFeed noticiou que a Orizon Valorização de Resíduos anunciou a aquisição de um aterro sanitário no interior de São Paulo, marcando o retorno da empresa à sua estratégia de crescimento via fusões e aquisições (M&A). O movimento amplia sua presença geográfica e fortalece o portfólio de ativos voltados à produção de biogás e biometano, consolidando a Orizon como player central na economia circular e na geração de energia a partir de resíduos. 👉 Veja matéria em NeoFeed

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Os aterros funcionam para o biogás como poços para o petróleo. A estratégia de M&A da Orizon sugere uma corrida pela consolidação de ativos geradores de resíduos, posicionando a empresa para capturar valor tanto na gestão de passivos ambientais quanto na produção de energia renovável — uma tese de investimento de duplo impacto. A construção clara dos sistemas de consumo fecha o plano com benefícios sociais e ambientais expressivos. 🎥 Assista ao vídeo no canal


NOVONESIS INVESTE PARA ATENDER ETANOL DE MILHO

A Globo Rural publicou que a Novonesis, empresa global de biossoluções, está ampliando sua capacidade de fornecimento para o crescente mercado de etanol de milho no Brasil. O investimento busca atender à demanda por enzimas e leveduras de alta performance, fundamentais para aumentar a eficiência e a rentabilidade das usinas, fortalecendo a cadeia de valor desse biocombustível estratégico. 👉 Veja matéria em Globo Rural

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O etanol de grão, como o de milho, utiliza enzimas simples e tecnicamente maduras, o que garante alta competitividade econômica. Além disso, a integração com a cadeia de alimentação animal torna o balanço econômico da operação mais favorável, explicando o rápido crescimento desse segmento.


4 EM CADA 10 EMPRESAS TÊM OU
PLANEJAM TER CARROS ELÉTRICOS

De acordo com a Automotive Business, cerca de 40% das empresas brasileiras já possuem ou planejam adquirir veículos elétricos em suas frotas corporativas. O movimento é impulsionado por metas ESG, redução de custos operacionais e fortalecimento da imagem corporativa, refletindo o avanço da eletrificação no mercado B2B. 👉 Veja matéria em Automotive Business

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A tendência de eletrificação nas frotas corporativas ainda é concentrada em empresas menores, mais expostas a demandas de imagem e menos experientes na gestão de custos de frota. Embora o business case dos veículos elétricos ainda seja desafiador, a adoção segue impulsionada por ganhos reputacionais e alinhamento estratégico com metas climáticas.


RAÍZEN E CIA ANUNCIAM AÇÕES DE DESCARBONIZAÇÃO

O Canal da Cana destacou que empresas do setor sucroenergético, lideradas pela Raízen, estão acelerando suas metas de descarbonização. Entre as principais iniciativas estão a expansão da produção de etanol de segunda geração (E2G), o aumento da geração de biogás e o uso do bagaço da cana para energia elétrica. Essas ações reforçam o papel da biomassa como plataforma versátil para energia e produtos renováveis. 👉 Veja matéria em Canal da Cana

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Os movimentos da Raízen consolidam a estratégia de “biorefinaria”, na qual cada componente da cana-de-açúcar é aproveitado para gerar produtos de baixo carbono. Além dos biocombustíveis e da energia, o bagaço tratado também vem sendo usado como complemento de alimentação animal, fortalecendo o conceito de economia circular. 🎥 Assista ao vídeo no canal


USINA PAULISTA INAUGURA PLANTA DE BIOGÁS COM RESÍDUOS DE CANA E ESTERCO DE AVES

A Folha de S.Paulo relatou a inauguração de uma planta de biogás em São Paulo que combina resíduos do processamento de cana-de-açúcar (vinhaça e torta de filtro) com esterco de aves. O projeto simboliza a integração entre os setores sucroenergético e avícola, promovendo economia circular e geração de energia renovável. 👉 Veja matéria em Folha de S.Paulo

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O projeto demonstra como a sinergia intersetorial pode gerar escala e viabilidade econômica. Além de transformar resíduos em energia, o uso do esterco de aves pode ter efeitos adicionais, como reduzir a dependência nacional de fertilizantes — hoje cerca de 85% importados. 🎥 Assista ao vídeo no canal


EM NOVA FASE, REGENERA CERRADO MEDIRÁ
EMISSÕES DE CARBONO

A Globo Rural informou que o programa Regenera Cerrado entrou em uma nova fase, com foco na mensuração científica das emissões e remoções de carbono. A iniciativa busca quantificar os benefícios climáticos das práticas regenerativas, como plantio direto e integração lavoura-pecuária-floresta, possibilitando validar e monetizar resultados através de créditos de carbono. 👉 Veja matéria em Globo Rural

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA

A transição da prática para a medição é essencial para monetizar a agricultura de baixo carbono. Dados robustos e auditáveis (MRV) transformam práticas sustentáveis em ativos financeiros, abrindo espaço para novas receitas via créditos de carbono ou produtos com prêmio de sustentabilidade.

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ESTAMOS PERDENDO A OPORTUNIDADE DE SUBSTITUIR DIESEL POR GÁS NATURAL E BIOMETANO

A Exame publicou um artigo opinativo apontando que o Brasil não tem aproveitado plenamente o potencial do gás natural e do biometano como alternativas mais limpas e economicamente viáveis ao diesel. O texto enfatiza que a substituição desses combustíveis nos setores de transporte pesado e industrial poderia reduzir emissões de gases de efeito estufa e fortalecer a segurança energética nacional. 👉 Veja matéria em Exame

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA

O artigo evidencia que gargalos de infraestrutura e regulação estão gerando alto custo de oportunidade para a descarbonização logística. Empresas que investirem em soluções descentralizadas de produção de biometano poderão capturar valor significativo, oferecendo alternativa competitiva e de baixo carbono frente à volatilidade do diesel. 🎥 Assista ao vídeo no canal


MORATÓRIA DA SOJA: REVIRAVOLTA

O InvestNews relatou a crescente tensão em torno da Moratória da Soja — acordo voluntário que proíbe a compra de soja de áreas desmatadas na Amazônia após 2008. Produtores rurais pressionam pela flexibilização, enquanto empresas compradoras e ONGs defendem sua manutenção, gerando forte debate dentro da cadeia produtiva. 👉 Veja matéria em InvestNews

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A possível flexibilização da moratória representa risco material e reputacional para toda a cadeia da soja brasileira. Um enfraquecimento do pacto pode provocar barreiras comerciais em mercados estratégicos, especialmente na União Europeia, comprometendo o acesso a financiamento e a credibilidade do agronegócio nacional.


PARA QUE SERVEM AS TERRAS-RARAS, QUEM DOMINA O
MERCADO E QUAL A POSIÇÃO DO BRASIL

A Folha de S.Paulo publicou uma análise sobre a importância estratégica dos minerais de terras-raras, insumos essenciais para tecnologias de descarbonização como veículos elétricos e turbinas eólicas. O texto destaca a forte dominância da China na produção e processamento desses minerais, o que gera preocupação sobre segurança das cadeias globais de suprimento. 👉 Veja matéria em Folha de S.Paulo

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA

A dependência global de terras-raras é o ponto vulnerável geopolítico da transição energética. O Brasil, detentor de reservas relevantes, tem oportunidade estratégica de atrair investimentos e posicionar-se como fornecedor alternativo — embora o processamento envolva desafios técnicos e riscos ambientais, especialmente devido à radioatividade de alguns resíduos. 🎥 Assista ao vídeo no canal


CATÁSTROFES CLIMÁTICAS FAZEM ADAPTAÇÃO
GANHAR HOLOFOTE INÉDITO NA COP30

De acordo com a Folha de S.Paulo, a COP30 — que será realizada no Brasil — deve dar destaque inédito à agenda de adaptação climática. O aumento da frequência e intensidade dos eventos extremos está impulsionando a pressão global por financiamento e implementação de medidas de adaptação, além das iniciativas de mitigação. 👉 Veja matéria em Folha de S.Paulo

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA

A centralidade da adaptação na COP30 mostra que os impactos climáticos já são inevitáveis. Para as empresas, isso significa a necessidade de agir em duas frentes: reduzir emissões (mitigação) e fortalecer a resiliência de operações e cadeias de valor (adaptação), abrindo espaço para novos mercados de soluções climáticas.


AGRONEGÓCIO BUSCA EFICIÊNCIA PARA
ENFRENTAR EFEITOS DA CRISE CLIMÁTICA

O Estadão noticiou que o agronegócio brasileiro vem investindo em tecnologias e práticas voltadas à eficiência e à resiliência frente aos impactos das mudanças climáticas. As principais apostas incluem agricultura de precisão, melhoramento genético, gestão hídrica e sistemas integrados de produção.

👉 Veja matéria em O Estado de S. Paulo

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA

Investimentos em eficiência e resiliência agrícola não apenas protegem contra eventos climáticos extremos, mas também reduzem emissões ao otimizar o uso de insumos. Esse movimento reflete uma transição de estratégias defensivas para abordagens de competitividade sustentável no campo.


CAPACITAÇÃO, FINANCIAMENTO E AMBIENTE REGULATÓRIO
TRAVAM MODERNIZAÇÃO INDUSTRIAL

A Folha de S.Paulo destacou, em seminário recente, que a modernização e a descarbonização da indústria brasileira enfrentam três grandes gargalos: escassez de mão de obra qualificada, falta de linhas de financiamento adequadas e ambiente regulatório instável. Esses obstáculos comprometem a adoção de tecnologias mais eficientes e sustentáveis. 👉 Veja matéria em Folha de S.Paulo

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA

O diagnóstico expõe os riscos estruturais que podem travar a reindustrialização verde do país. Sem políticas públicas integradas que ataquem simultaneamente os gargalos de capacitação, crédito e regulação, o Brasil corre o risco de perder competitividade na corrida global por uma indústria de baixo carbono.

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BRASIL LANÇA PILOTO DA PRIMEIRA PLATAFORMA DE REGISTRO DE CRÉDITOS DE CARBONO E INICIA NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS

A B3 anunciou o lançamento da plataforma piloto de registro de créditos de carbono, marco fundamental para a estruturação do mercado regulado de carbono no Brasil. O sistema garante transparência, integridade e rastreabilidade das transações, além de ter coincidido com o início das negociações bilaterais sob o Artigo 6 do Acordo de Paris. O movimento posiciona o país como potencial grande exportador de créditos de carbono no cenário global. 👉 Veja matéria em B3

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA

Trata-se do passo mais concreto até agora rumo à consolidação de um mercado de carbono regulado no Brasil. A criação de uma infraestrutura robusta de registro e o início das negociações internacionais estabelecem os pilares para destravar investimentos bilionários, tornando o país protagonista no comércio global de carbono.


GOVERNO DE SP LANÇA PROGRAMA PARA GERAR CRÉDITOS DE CARBONO EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

A Folha de S.Paulo noticiou que o governo do Estado de São Paulo lançou um programa para estruturar projetos de REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação) em unidades de conservação estaduais. A iniciativa busca gerar créditos de carbono a partir da proteção e restauração florestal, criando nova fonte de receita para financiar a gestão dessas áreas e contribuir para as metas climáticas estaduais. 👉 Veja matéria em Folha de S.Paulo

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA

A iniciativa de São Paulo demonstra liderança subnacional na agenda climática. Ao antecipar a estruturação de créditos de alta integridade, o estado se posiciona estrategicamente para atrair investimentos e atender empresas que buscam compensações de carbono confiáveis, mesmo antes da regulamentação federal definitiva.


GERAÇÃO SOLAR COM SUBSÍDIO PODE ESTAR SENDO VENDIDA ILEGALMENTE, E SETOR DEBATE COBRAR COMPENSAÇÃO

De acordo com a Folha de S.Paulo, o setor de geração distribuída vive um debate regulatório após denúncias de que parte da energia solar produzida com subsídios — originalmente destinada ao autoconsumo — estaria sendo comercializada de forma irregular. As discussões giram em torno da criação de mecanismos de compensação e maior fiscalização para garantir isonomia e sustentabilidade do modelo de incentivos. 👉 Veja matéria em Folha de S.Paulo

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA

O debate sinaliza a maturação do mercado de geração distribuída. A fase inicial de incentivos amplos cede espaço à necessidade de regulação mais sofisticada, que equilibre estímulo à expansão com correção de distorções. Esse amadurecimento é essencial para garantir previsibilidade e sustentabilidade de longo prazo ao setor solar.


Minha jornada de 25 anos em engenharia automotiva me levou a liderar a inovação e a descarbonização globalmente, de São Paulo à Alemanha. 

Como Mestre pela USP, tive a honra de conduzir iniciativas que não apenas transformaram negócios, mas também conquistaram prêmios internacionais por sua excelência em P&D. 

Conectando estratégias e tecnologias de ponta, ajudo a moldar o futuro da mobilidade e da eficiência energética.

André Ferrarese

Minha jornada de 25 anos em engenharia automotiva me levou a liderar a inovação e a descarbonização globalmente, de São Paulo à Alemanha. Como Mestre pela USP, tive a honra de conduzir iniciativas que não apenas transformaram negócios, mas também conquistaram prêmios internacionais por sua excelência em P&D. Conectando estratégias e tecnologias de ponta, ajudo a moldar o futuro da mobilidade e da eficiência energética.

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