Três pilhas crescentes de moedas com plantas nascendo em cima, simbolizando crescimento sustentável e investimento em energia limpa.

Edição 014 - Brasil verde: Potência adormecida ou protagonista em espera?

August 25, 202511 min read

O que você verá nesta edição:

  • Projetos de hidrogênio verde sofrem cancelamentos globais

  • Indústria do cimento testa caroço de açaí como combustível alternativo

  • Petrobras avalia uso de energia nuclear em plataformas

  • Ben & Jerry’s transforma resíduos de sorvete em eletricidade

  • Estudo aponta que o Plano de Transformação Ecológica pode impulsionar PIB e empregos

  • Índia segue modelo brasileiro para expandir uso do etanol

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PROJETOS DE HIDROGÊNIO VERDE SÃO CANCELADOS EM DIVERSOS PAÍSES

Uma onda de cancelamentos atinge projetos de hidrogênio verde em vários países, devido a altos custos, falta de demanda firme e desafios logísticos. O cenário gera incertezas sobre o ritmo da transição energética via H₂. 🔗 Confira a matéria aqui

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:

Ainda há necessidade de amadurecimento para segurança econômica da produção de H₂ em larga escala. Com menor espaço para subsídios, os projetos devem focar em aplicações nicho. O Brasil tem vantagens naturais, mas não está claro se a viabilização será primeiro para demanda interna (fertilizantes e refino) ou exportação.


CAROÇO DE AÇAÍ VIRA ENERGIA PARA CIMENTO

A indústria do cimento, conhecida por ser uma das mais emissoras do planeta, está testando soluções alternativas para reduzir sua pegada de carbono. Um projeto piloto no Brasil busca utilizar caroço de açaí como fonte de energia para os fornos, substituindo parcialmente o uso de combustíveis fósseis.🔗 Leia a matéria completa

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:

A biomassa de resíduos agrícolas pode ajudar a diminuir emissões e custos energéticos, conectando cadeias produtivas de diferentes setores. No entanto, a escalabilidade depende de rastreabilidade, logística e certificações ambientais. Vale lembrar que parte das emissões do cimento são intrínsecas ao processo de calcinação, portanto essas soluções atuam principalmente em aspectos complementares, mas ainda assim importantes.


ETANOL DE DOCES SUPERA O PRODUZIDO DA CANA

Estudos recentes mostram que resíduos da indústria de doces podem ser aproveitados para a produção de etanol, com rendimento até maior que o obtido da cana-de-açúcar. A novidade abre espaço para diversificação de matérias-primas, redução de desperdícios e fortalecimento da bioeconomia, aproveitando fluxos já existentes da indústria alimentícia.🔗 Leia a matéria completa


🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:

Essa rota de etanol de segunda geração utiliza o melaço — resíduo da produção de açúcar — e segue processos similares aos da cana, mas com ganhos de eficiência. É uma solução já reconhecida na Europa e pode reforçar a segurança alimentar e energética ao transformar resíduos em insumo estratégico. Para o Brasil, traz a oportunidade de ampliar competitividade e agregar valor a um setor já consolidado. Vídeo no Canal 


NASA PLANEJA LEVAR REATOR NUCLEAR À LUA

A NASA avança em um projeto ousado: instalar um reator nuclear na Lua até 2030. A iniciativa busca garantir fornecimento de energia estável para missões de longa duração e futuras bases lunares. Além da aplicação espacial, a experiência pode gerar aprendizados importantes para o desenvolvimento de novas tecnologias nucleares na Terra.🔗 Leia a matéria completa

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:

A aposta pode acelerar o desenvolvimento de reatores nucleares modulares, uma tecnologia considerada promissora também em aplicações terrestres, principalmente em setores que demandam energia firme e limpa. A viabilidade depende de parcerias público-privadas para diluir custos e vencer barreiras regulatórias. No longo prazo, abre espaço para possibilidades disruptivas, como mineração lunar e apoio logístico a missões interplanetárias.


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BEN & JERRY’S TRANSFORMA SORVETE EM ENERGIA ELÉTRICA

A Ben & Jerry’s implementou um programa inovador que transforma resíduos de produção e lotes fora do padrão em eletricidade. Os resíduos são enviados a biodigestores, que produzem biogás convertido em energia elétrica reinserida na rede. Além de reduzir desperdício, a medida reforça o compromisso da marca com a economia circular e sustentabilidade.🔗 Leia a matéria completa

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:

Essa iniciativa mostra como resíduos alimentares podem ser incorporados em modelos de geração distribuída, reduzindo emissões de metano em aterros e fortalecendo cadeias da bioeconomia urbana. O aproveitamento de fluxos conhecidos da produção facilita ajustes de eficiência, tornando a prática escalável. Para o setor alimentício, é um exemplo de como conectar competitividade, inovação e impacto ambiental positivo.


EMPRESA INAUGURA CENTRO DE DESMONTAGEM VEICULAR

A Stellantis, uma das maiores montadoras do mundo, inaugurou no Brasil um centro especializado em desmontagem de veículos. O objetivo é reciclar peças, reaproveitar materiais e reduzir o descarte inadequado, alinhando-se à crescente demanda por economia circular no setor automotivo. A iniciativa se conecta também às exigências de sustentabilidade do programa governamental Mover. 🔗 Leia a matéria completa

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:

A iniciativa reforça a tendência de fechamento de ciclos produtivos no setor automotivo, reduzindo emissões associadas à produção de materiais novos. Centros de desmontagem podem gerar insumos reciclados para novos veículos e garantir conformidade regulatória. Para ampliar escala, será essencial avançar em padronização, logística reversa e métricas de carbono.


EMPRESA INAUGURA CENTRO DE DESMONTAGEM VEICULAR

A Stellantis, uma das maiores montadoras do mundo, inaugurou no Brasil um centro especializado em desmontagem de veículos. O objetivo é reciclar peças, reaproveitar materiais e reduzir o descarte inadequado, alinhando-se à crescente demanda por economia circular no setor automotivo. A iniciativa se conecta também às exigências de sustentabilidade do programa governamental Mover. 🔗 Leia a matéria completa

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:

A iniciativa reforça a tendência de fechamento de ciclos produtivos no setor automotivo, reduzindo emissões associadas à produção de materiais novos. Centros de desmontagem podem gerar insumos reciclados para novos veículos e garantir conformidade regulatória. Para ampliar escala, será essencial avançar em padronização, logística reversa e métricas de carbono.


ASCENTY ANUNCIA EXPANSÃO DE DATA CENTERS ATÉ 2028

A Ascenty, uma das principais operadoras de data centers da América Latina, anunciou planos de expansão até 2028, motivada pela crescente demanda por serviços de nuvem e inteligência artificial. A iniciativa inclui novos sites no Brasil e em outros países da região, reforçando a infraestrutura digital.🔗 Leia a matéria completa

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:

O crescimento dos data centers amplia a pressão por energia firme e de baixo carbono. Estratégias de eficiência energética, contratos de longo prazo com fontes renováveis e integração com armazenamento serão determinantes para garantir neutralidade climática. O mundo digital só será sustentável se crescer em paralelo ao avanço das soluções limpas no mundo físico.


PETROLÍFERAS ATENDEM AO CHAMADO DE TRUMP PARA PERFURAÇÃO

Grandes petrolíferas anunciaram expansão de projetos de perfuração nos EUA após o incentivo do ex-presidente Donald Trump. O movimento contrasta com agendas de transição energética, podendo influenciar preços globais e compromissos climáticos internacionais.🔗 Leia a matéria completa

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:

A retomada da perfuração nos EUA pressiona preços globais e reforça a volatilidade do mercado de óleo. Para empresas brasileiras, torna-se essencial avaliar estratégias de hedge e diversificação de portfólio. O cenário mostra como a geopolítica pode atrasar investimentos em renováveis, exigindo resiliência e flexibilidade das companhias do setor energético.


ACÉLEN RENOVÁVEIS SELECIONA PEQUENOS AGRICULTORES PARA MACAÚBA

A Acélen Renováveis iniciou um programa para integrar pequenos produtores ao cultivo da macaúba, planta nativa brasileira com grande potencial para biocombustíveis avançados. O objetivo é criar uma cadeia sustentável que combine inclusão social e expansão da bioenergia.🔗 Leia a matéria completa

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:

O cultivo de macaúba pode se tornar um marco na bioeconomia brasileira. Ao envolver agricultores familiares, o modelo fortalece economias regionais, diversifica matérias-primas e amplia a oferta de biomassa sustentável. O sucesso, contudo, depende de assistência técnica, investimentos em logística e políticas públicas que assegurem escala e competitividade.


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ÍNDIA SEGUE BRASIL E AMPLIA ADOÇÃO DO ETANOL

A Índia anunciou que vai expandir o uso do etanol em sua matriz de combustíveis, inspirando-se no modelo brasileiro que já é referência mundial. A estratégia busca diversificar fontes energéticas, reduzir emissões e aumentar a segurança energética. O país aposta em aprendizado tecnológico e regulatório acumulado pelo Brasil nas últimas décadas.🔗 Leia a matéria completa

 🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:

A internacionalização do modelo brasileiro de etanol reforça o protagonismo do país como exportador de tecnologia, expertise regulatória e equipamentos. Esse movimento cria novas oportunidades de mercado para empresas nacionais, além de consolidar o etanol como combustível de transição globalmente reconhecido. Para manter essa vantagem, será necessário ampliar inovação e garantir competitividade frente a outros biocombustíveis avançados.


SEBASTIAN VETTEL DEFENDE FÓRMULA 1 MAIS VERDE

Durante visita ao Brasil, o tetracampeão mundial de Fórmula 1, Sebastian Vettel, destacou a necessidade da categoria acelerar a adoção de combustíveis sustentáveis e tecnologias mais eficientes. Para ele, o automobilismo tem papel simbólico e tecnológico na transição energética, podendo influenciar tanto consumidores quanto a indústria.🔗 Leia a matéria completa

 🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:

O automobilismo pode se tornar uma vitrine para combustíveis sustentáveis, catalisando inovação em toda a indústria automotiva. O uso de biocombustíveis, como o etanol, já demonstrou ser uma alternativa viável em competições no Brasil e pode reforçar o valor simbólico da transição. A efetividade, contudo, dependerá da adesão das montadoras e do alinhamento regulatório global.


CIMENTEIROS AMPLIAM CAPACIDADE E NEGÓCIOS COMPLEMENTARES

Empresas do setor de cimento anunciaram novos investimentos em capacidade produtiva e em alternativas de negócios, como o uso de combustíveis alternativos. O setor busca equilibrar a resposta à demanda crescente com o desafio de reduzir sua intensa pegada de carbono.
🔗 Leia a matéria completa

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:

Como um dos setores mais emissores do mundo, a indústria do cimento precisa investir em eficiência energética, novos processos e substituição de combustíveis fósseis para manter competitividade. A diversificação de modelos de negócio também pode trazer novas fontes de receita. O desafio é combinar inovação tecnológica com regulação clara e mecanismos de incentivo que viabilizem a transição.


MINERAÇÃO VÊ COP30 COMO OPORTUNIDADE

O setor de mineração brasileiro projeta a COP30, em Belém, como um espaço estratégico para apresentar avanços em sustentabilidade e buscar novos investimentos. A agenda pode reforçar compromissos de baixo carbono e acelerar a adoção de tecnologias limpas na cadeia..🔗 Leia a matéria completa

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:

A COP30 pode colocar a mineração brasileira em evidência, destacando avanços em eficiência, uso de renováveis e gestão de impactos socioambientais. Além disso, cresce a importância dos minerais críticos para a produção de baterias, veículos elétricos e eletrônicos, setores em que o Brasil pode se tornar protagonista. Para isso, consistência em métricas ESG e transparência serão fundamentais.


DIMENSÃO SOCIAL DEVE SER O FOCO NA TRANSIÇÃO ENERGÉTICA

Especialistas ressaltam que a transição energética precisa priorizar a dimensão social, garantindo geração de empregos, redução de desigualdades e inclusão. O debate envolve políticas públicas, financiamento e qualificação profissional. 🔗 Leia a matéria completa

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:

A legitimidade da transição energética depende de sua capacidade de gerar benefícios sociais tangíveis. O Brasil pode se destacar ao integrar inclusão e sustentabilidade, especialmente porque muitas de suas soluções de baixo carbono são competitivas e aproveitam recursos naturais abundantes. Conciliar inovação tecnológica com justiça social será um diferencial estratégico. Vídeo no Canal

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RELATÓRIO PREVÊ EXCESSO DE PETRÓLEO EM 2026

Um relatório internacional projeta que a produção global de petróleo superará a demanda já em 2026, com níveis acima até mesmo dos observados na pandemia. O excesso de oferta poderá pressionar preços para baixo e afetar os investimentos em energias renováveis.🔗 Leia a matéria completa

 🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:

Embora o excesso de petróleo possa aliviar custos no curto prazo, ele gera riscos para a transição energética ao reduzir o ímpeto de investimentos em fontes limpas. Para empresas expostas, estratégias de hedge e diversificação se tornam ainda mais essenciais. Fóruns como a COP30 terão o desafio de manter o foco na redução da dependência de fósseis, mesmo em um cenário de abundância. 


PLANO DE TRANSFORMAÇÃO ECOLÓGICA PODE IMPULSIONAR PIB

Estudo mostra que o Plano de Transformação Ecológica, em implementação no Brasil, pode elevar o PIB e gerar milhares de empregos. A agenda prevê investimentos em infraestrutura verde, energias renováveis e bioeconomia. 🔗 Leia a matéria completa

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:

Atrelar crescimento econômico à agenda ambiental pode consolidar o Brasil como líder na transição energética global. O plano traz potencial de atrair recursos e consolidar novas cadeias de valor. Porém, será essencial que a execução mantenha previsibilidade regulatória e competitividade internacional, evitando barreiras não intencionais ao desenvolvimento.


COMISSÃO EUROPEIA LANÇA LEILÃO DE €1,1 BI PARA HIDROGÊNIO RENOVÁVEL

A Comissão Europeia abriu um leilão de €1,1 bilhão para financiar projetos de hidrogênio renovável, parte da estratégia do bloco para acelerar a transição energética. A iniciativa busca reduzir riscos e aumentar a atratividade de investimentos no setor. 🔗 Leia a matéria completa

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:

O apoio financeiro em larga escala pode criar novos padrões de mercado e atrair players globais para o hidrogênio. Para o Brasil, acompanhar esses movimentos será crucial para alinhar sua estratégia de hidrogênio verde e garantir competitividade em exportação. Políticas públicas nacionais deverão endereçar custos, logística e regulação para capturar essa janela de oportunidade. Vídeo no Canal


Entender é construir o futuro melhor.

Abraços
André Ferrarese

Minha jornada de 25 anos em engenharia automotiva me levou a liderar a inovação e a descarbonização globalmente, de São Paulo à Alemanha. 

Como Mestre pela USP, tive a honra de conduzir iniciativas que não apenas transformaram negócios, mas também conquistaram prêmios internacionais por sua excelência em P&D. 

Conectando estratégias e tecnologias de ponta, ajudo a moldar o futuro da mobilidade e da eficiência energética.

André Ferrarese

Minha jornada de 25 anos em engenharia automotiva me levou a liderar a inovação e a descarbonização globalmente, de São Paulo à Alemanha. Como Mestre pela USP, tive a honra de conduzir iniciativas que não apenas transformaram negócios, mas também conquistaram prêmios internacionais por sua excelência em P&D. Conectando estratégias e tecnologias de ponta, ajudo a moldar o futuro da mobilidade e da eficiência energética.

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