
Edição 008 - COP30 e além: leis e investimentos que moldam a energia limpa
O que você verá nesta edição:
Tecnologia como motor da transição: baterias, veículos elétricos chineses e novas rotas para hidrogênio verde avançam no cenário global — mas falhas como as do Paquistão mostram os riscos de crescer sem infraestrutura.
Economia circular em destaque: JBS e Neoenergia lideram movimentos relevantes no Brasil, transformando resíduos e integrando soluções ambientais aos negócios.
Setor renovável freado: gargalos em transmissão e insegurança regulatória estão travando projetos no país, apesar do alto potencial de crescimento.
Avanços legislativos no Brasil: normas para recarga de elétricos, crédito de carbono e pressão por planos de transição ganham força na COP30.
Desafios e oportunidades globais: mudanças nas políticas dos EUA e UE mostram como marcos legais moldam o ritmo e a confiança na transição energética.
Financiamento e inclusão como eixos centrais: integração climática nos BRICS e protagonismo das cooperativas evidenciam que a descarbonização precisa ser justa, produtiva e distribuída.
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Ouça o resumo das análises da Descarbonização Competitiva no Spotify e fique por dentro dos movimentos mais relevantes da transição climática — no seu tempo, no seu ritmo.

RIVALIDADE DE ELÉTRICOS CHINESES DESAFIA
INDÚSTRIA NA TAILÂNDIA
A agência Reuters noticiou recentemente que a Tailândia enfrenta uma forte pressão para manter sua meta de 30% de veículos elétricos locais até 2030. O desafio vem do avanço agressivo das montadoras chinesas, como a BYD, que lançou um modelo por menos de US$ 12 mil, conquistando 46% do mercado tailandês.📎Leia matéria na Reuters
🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:
A escalada da China no Sudeste Asiático, com modelos elétricos acessíveis e agilidade industrial, reforça que a transição energética também será geopolítica e competitiva. Para o Brasil, é essencial aprender com esse movimento: combinar reindustrialização e descarbonização com política industrial robusta, parcerias locais e fomento à tecnologia nacional.
NOVA GEOGRAFIA DOS DATA CENTERS IMPÕE
DESAFIOS ENERGÉTICOS
O Valor Econômico divulgou que a descentralização dos data centers para regiões como América Latina e Sudeste Asiático está em curso. Empresas como AWS e Equinix buscam áreas com menor custo e mais incentivos, ampliando o debate sobre a necessidade de energia limpa e estável para suportar essa nova infraestrutura digital.📎Leia matéria no Valor Econômico
🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:
A digitalização precisa ser descarbonizada. A expansão dos data centers fora dos polos tradicionais exige infraestrutura elétrica renovável e resiliente. O Brasil pode ganhar vantagem se unir sua energia limpa à infraestrutura digital — mas é preciso atenção ao curtailment, especialmente das eólicas no Nordeste, que já limita parte do potencial.
AUSTRÁLIA E JAPÃO TESTAM NOVA ROTA SOLAR
PARA HIDROGÊNIO VERDE
O Valor Econômico publicou que Austrália e Japão iniciaram testes de uma rota logística de exportação de hidrogênio verde com base em energia solar. A estratégia busca reduzir custos e consolidar uma cadeia segura de fornecimento energético. O modelo pode inspirar o Brasil em parcerias internacionais.📎Leia matéria no Valor Econômico
🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:
A experiência de Austrália e Japão é referência para o Brasil, que possui energia renovável abundante e potencial de liderança global em hidrogênio verde. No entanto, ainda faltam infraestrutura e estratégia integrada. Com alto consumo nacional de amônia e metanol, escolher a melhor rota de H₂ de baixo carbono será decisivo para novos negócios.
EUA ULTRAPASSAM CHINA EM NOVOS INVESTIMENTOS EM BATERIAS
O site Ciphrenews divulgou que os Estados Unidos superaram a China em anúncios e investimentos em novas plantas de baterias desde 2022, beneficiados pelos incentivos do Inflation Reduction Act. A diversidade de projetos e o volume de recursos marcam esse avanço.📎Leia matéria no Ciphrenews
🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:
A liderança em baterias definirá o futuro da mobilidade, armazenamento e segurança energética. O avanço dos EUA mostra o impacto de incentivos bem estruturados, mas essa posição ainda é instável. Com indústrias americanas largando atrás em escala, a revisão do IRA poderá redefinir novamente o equilíbrio global nesse setor-chave.
ENERGIA EÓLICA DO PAQUISTÃO É DESPERDIÇADA
POR FALTA DE INTEGRAÇÃO À REDE
O site Ciphernews publicou que, embora o Paquistão tenha investido em capacidade instalada de energia eólica, boa parte dessa eletricidade é desperdiçada por causa de limitações na rede elétrica nacional e falhas na gestão da demanda.📎Leia matéria na Ciphernews
🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:
A incapacidade de escoar energia renovável é um alerta para o Brasil. Ampliar a malha de transmissão e digitalizar a operação do sistema elétrico é tão importante quanto investir em novas fontes. Sem integração eficiente, o crescimento da geração vira desperdício — tanto de recursos quanto de emissões evitadas.

GRUPO DE MULHERES LEVA SUSTENTABILIDADE PARA A MODA
O Valor Econômico destacou recentemente uma cooperativa formada por mulheres que cria produtos de moda sustentáveis a partir de reaproveitamento de tecidos, redes de pesca e resíduos sólidos. A iniciativa une geração de renda local com fortalecimento de cadeias produtivas circulares.
📎Leia matéria no Valor Econômico
🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:
Transformar resíduos em valor é uma base da nova economia circular. Quando esse processo ocorre com protagonismo feminino e estrutura cooperativa, o impacto social e ambiental se soma. O setor têxtil — um dos mais questionados por sua pegada ambiental — tem aqui um exemplo replicável para gerar inovação com inclusão.
CEO DA COPA ENERGIA: “HOJE NOSSA MATRIZ É LENHA”
O Estadão divulgou que o CEO da Copa Energia chamou atenção para a alta dependência de lenha e carvão vegetal como fonte energética no Brasil, inclusive em setores industriais. A empresa aponta o GLP como solução de transição até a adoção plena de biogás e renováveis.📎Leia matéria no Estadão
🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:
O uso de biomassa rudimentar ainda predomina em muitos setores. O GLP pode ser uma ponte, mas a transição real exige biometano e eletrificação eficiente. É preciso acelerar políticas públicas para substituição dessa energia ineficiente, especialmente em áreas industriais e residenciais, onde também há impacto direto na saúde da população. A cadeia do carvão vegetal pode ter papel positivo, mas requer direcionamento técnico e regulatório. 🎥 Vídeo no Canal – Assista aqui
SETOR FINANCEIRO QUESTIONA PROMESSAS ESG EXAGERADAS
O Valor Econômico noticiou que a gestora Aberdeen criticou os exageros nas promessas de impacto ESG, apontando falhas de alinhamento entre o discurso de transformação ambiental e a capacidade técnica e financeira real das empresas.📎Leia matéria no Valor Econômico
🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:
O ESG precisa sair da retórica genérica e ganhar métricas claras, critérios técnicos e governança robusta. Sem isso, o setor perde credibilidade e afasta investidores sérios. É essencial uma política pública que estruture o mercado de finanças sustentáveis, mas com atenção à eficiência e viabilidade dos processos regulatórios.
NEOENERGIA ENTRA NO MERCADO DE CARBONO COM BIOMAS
O Valor Econômico publicou que a Neoenergia firmou parceria com a Biomas para atuar no mercado voluntário de carbono, por meio de projetos de reflorestamento e regeneração ambiental. 📎Leia matéria no Valor Econômico
🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:
A entrada de grandes empresas energéticas em projetos baseados na natureza fortalece a integração entre infraestrutura e ativos ambientais. O sucesso dependerá da governança, rastreabilidade e qualidade dos créditos de carbono. Essa conexão entre negócio e natureza é estratégica para posicionamento futuro e geração de valor sustentável.
FNM VOLTA AO MERCADO COM CAMINHÃO ELÉTRICO URBANO
O Estadão noticiou recentemente o retorno da histórica marca FNM com um modelo de caminhão elétrico urbano, voltado para entregas de curta distância. O veículo será produzido em Caxias do Sul e aposta em operações silenciosas e emissões zero como diferenciais. 📎Leia matéria no Estadão
🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:
A volta da FNM com foco em mobilidade elétrica urbana é um símbolo de que há espaço para inovação local em nichos pouco explorados pelas montadoras tradicionais. A proposta reforça a ideia de que a descarbonização da mobilidade também passa por modelos alternativos e players regionais. O principal desafio será viabilidade econômica em um setor ainda fortemente dependente de incentivos e escala.
JBS CRIA EMPRESAS PARA TRANSFORMAR RESÍDUOS
EM PRODUTOS DE ALTO VALOR
O Valor Econômico publicou que a JBS criou duas novas empresas com foco em economia circular, dedicadas à transformação de resíduos da cadeia da proteína animal em colágeno, biodiesel e fertilizantes. A iniciativa fortalece a atuação da companhia em sustentabilidade industrial.📎Leia matéria no Valor Econômico
🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:
A criação de spin-offs sustentáveis pela JBS representa um avanço na verticalização inteligente da cadeia de valor, com impacto positivo em margem, reputação e inovação. A aposta em bioeconomia com produtos de alto valor agregado mostra que o reaproveitamento de resíduos industriais pode se tornar um motor de rentabilidade e menor pegada de carbono. Os desafios agora são volume escalável e viabilidade econômica de longo prazo. 🎥 Vídeo no Canal – Assista aqui
SETOR DE RENOVÁVEIS SOFRE FREADA NO BRASIL
O portal Click Petróleo e Gás publicou que grandes empresas como Enel, Auren e Shell pausaram projetos de renováveis no Brasil, citando gargalos na transmissão, insegurança regulatória e baixo retorno financeiro. O movimento ocorre após uma década de forte expansão no setor. 📎Leia matéria no Click Petróleo e Gás
🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:
A paralisação de investimentos é um sinal crítico de que o desenvolvimento do setor renovável está fragilizado por estrangulamentos na infraestrutura e ausência de segurança jurídica. A falta de escoamento e clareza nas regras ameaça o progresso da transição energética. É urgente destravar a transmissão, promover melhoria regulatória e atrair novos aportes com modelos descentralizados, como hidrogênio verde e datacenters integrados à geração limpa.

SP EXIGIRÁ INFRAESTRUTURA MÍNIMA PARA RECARGA DE ELÉTRICOS
O InfoMoney divulgou recentemente que o Estado de São Paulo está elaborando uma norma que exigirá chuveiro, exaustor e pontos de recarga elétrica em garagens de novos prédios residenciais. A proposta busca garantir segurança e infraestrutura mínima para apoiar a eletrificação urbana da mobilidade. 📎Leia matéria no InfoMoney
🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:
Regulamentar a infraestrutura predial para carregamento veicular é etapa crítica para viabilizar a eletrificação nas cidades. A medida precisa ser técnica e economicamente viável, além de replicável nacionalmente. A integração com redes inteligentes e geração distribuída também será essencial. Embora não resolva o passivo de prédios antigos, serve como marco normativo para novas construções. 🎥 Vídeo no Canal – Assista aqui
DIRETRIZ DE CRÉDITO DE CARBONO DEVE SAIR EM JULHO
O Valor Econômico noticiou que o governo brasileiro deve publicar diretrizes do mercado regulado de carbono nas próximas semanas, alinhando-se aos compromissos da COP30. O foco será em integridade ambiental, mecanismos de monitoramento e rastreamento dos créditos.📎Leia matéria no Valor Econômico
🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:
A regulamentação do mercado de carbono é uma engrenagem central para destravar investimentos sustentáveis e atrair capital internacional. O sucesso da política dependerá da clareza dos critérios, governança transparente e confiança dos agentes econômicos nos mecanismos de controle e fiscalização.
AUMENTA PRESSÃO POR PLANO DE SAÍDA
DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS
Segundo o Valor Econômico, a COP30 elevou a cobrança internacional para que países definam cronogramas de transição energética, com metas de redução e incentivos concretos para fontes renováveis substituírem os fósseis. 📎Leia matéria no Valor Econômico
🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:
O Brasil precisa de um plano de transição estruturado e inclusivo, que respeite sua vocação em bioenergia e considere sua produção de petróleo de baixa pegada de carbono. A substituição dos fósseis deve ser gradual e viável, aliando segurança energética com desenvolvimento econômico regional.
NOVO PETRÓLEO” EXIGE CÁLCULO ENTRE EFICÁCIA
E PAPEL NA TRANSIÇÃO
O Valor Econômico publicou uma análise sobre o debate em torno da exploração de novos recursos fósseis, como o pré-sal e as margens equatoriais, discutindo sua eficácia econômica frente ao impacto climático.📎Leia matéria no Valor Econômico
🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:
A exploração de novas reservas fósseis durante a transição deve ser estratégica e pragmática: garantir segurança energética e financiamento da transformação energética, sem bloquear os avanços nas renováveis. O debate requer metas de curto prazo, análises técnicas robustas e articulação diplomática no cenário global.
PROJETO DE LEI NOS EUA AMEAÇA ENERGIA SOLAR E
EÓLICA COM NOVA TAXA
O New York Times noticiou que parlamentares republicanos nos EUA propuseram uma nova taxação sobre a produção de energia renovável, colocando em risco a viabilidade de novos projetos de solar e eólica. A proposta busca reverter incentivos previstos no Inflation Reduction Act (IRA). 📎Leia matéria no New York Times
🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:
A reversão de incentivos em economias líderes abala a confiança global na transição energética. O caso evidencia a importância de marcos legais estáveis e previsíveis para atrair capital e viabilizar projetos de longo prazo. Uma lição direta para países como o Brasil, que devem construir segurança regulatória como ativo estratégico.
UNIÃO EUROPEIA PLANEJA INCLUIR CRÉDITOS DE
CARBONO EM NOVA META CLIMÁTICA
Segundo a Reuters, um documento preliminar da União Europeia revela a intenção de usar créditos de carbono internacionais para cumprir as metas climáticas de 2040. A estratégia amplia o papel dos mecanismos de mercado regulado no plano de redução de emissões.📎Leia matéria na Reuters
🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:
A adesão europeia aos créditos de carbono reforça a legitimidade de um mercado global estruturado e rastreável. O Brasil pode se beneficiar desse movimento se fortalecer sua governança no RenovaBio e no mercado voluntário, alinhando-se a critérios internacionais reconhecidos para acessar capital e ampliar escala.
COOPERATIVAS JÁ FORNECEM ENERGIA PARA 750 MIL MUNICÍPIOS
O Valor Econômico divulgou que o sistema cooperativista de eletrificação rural atende hoje cerca de 12 milhões de pessoas no Brasil, com 49 cooperativas atuando em regiões remotas que não são cobertas por concessionárias tradicionais. 📎Leia matéria no Valor Econômico
🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:
A eletrificação rural por cooperativas é um modelo eficiente e inclusivo, com potencial de promover bioeletricidade, solar e biogás descentralizado. É também uma estratégia de inovação regional e acesso a serviços básicos. O avanço da transição precisa considerar o campo como protagonista, não apenas as metrópoles.
TRANSIÇÃO ENERGÉTICA EXIGE INOVAÇÃO
EM PROCESSOS PRODUTIVOS
Durante painel pré-COP30, especialistas alertaram que a transição energética requer mais do que trocar fontes de energia — ela exige inovação nos processos produtivos, revisão de modelos industriais e financiamento tecnológico adaptado a diferentes realidades regionais.
📎Leia matéria no Valor Econômico
🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:
A transição energética é uma revolução produtiva. O Brasil precisa fomentar políticas industriais verdes, inovação aberta, e capacitação territorial para escalar soluções já maduras. Sem isso, a transição corre risco de ser excludente, lenta e concentrada. A COP30 deve ser ponto de virada nesse debate.
ENERGIA SOLAR TRANSFORMA ECONOMIA LOCAL NA AMAZÔNIA
O Valor Econômico destacou projetos de energia solar que estão transformando comunidades isoladas no Pará, promovendo autonomia produtiva, acesso à refrigeração, bombeamento de água e redução da pobreza energética.📎Leia matéria no Valor Econômico
🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:
A energia limpa descentralizada tem alto potencial de impacto social imediato. Iniciativas como essa devem ser priorizadas em fundos climáticos e políticas públicas, pois articulam descarbonização, inclusão e dignidade. A Amazônia pode se tornar modelo global de energia com justiça social.

FINANCIAMENTO CLIMÁTICO NOS BRICS REQUER COORDENAÇÃO
O Valor Econômico divulgou estudo conduzido pelo BNDES em parceria com instituições dos países do BRICS que aponta a ausência de mecanismos integrados de financiamento climático no bloco. A proposta é construir uma arquitetura financeira comum, com foco em instrumentos multilaterais verdes que estimulem investimentos sustentáveis e fortaleçam a ação climática regional.
📎Leia matéria no Valor Econômico
🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:
A ação climática no Sul Global precisa de soluções próprias e coordenadas. O BRICS pode se tornar alavanca estratégica se construir uma agenda de finanças sustentáveis integrada. O Brasil tem posição privilegiada — matriz limpa, bioenergia e mercado de carbono —, mas precisa alinhar sua política externa com mecanismos concretos de fomento, taxonomia comum e metas regionais de impacto.
CATADORES GANHAM PROTAGONISMO NA
GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
O Valor Econômico noticiou que cooperativas de catadores estão ampliando sua atuação na gestão de resíduos sólidos urbanos. O reconhecimento institucional cresce, fortalecendo a coleta seletiva, a inclusão social e a melhoria ambiental nas cidades, com apoio de políticas públicas e novas parcerias.📎Leia matéria no Valor Econômico
🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA:
Catadores são atores-chave da economia circular brasileira. Mais que inclusão social, sua atuação representa política ambiental eficaz, de baixo custo e alto impacto. O apoio a esses grupos deve ser estratégico: reduz emissões, amplia reciclagem e cria emprego local com resultados mensuráveis. São soluções descentralizadas e replicáveis que devem ser reconhecidas como política de Estado.
Entender é construir o futuro melhor.
Abraços
André Ferrarese


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