O que você verá nesta edição:

• ENERGIA NUCLEAR vive novo boom e volta ao centro das estratégias globais.

• OCEANOS ganham destaque como pilar da transição energética.

• BRASIL já conta com 47 mil pontos de recarga para veículos elétricos.

• INVESTIMENTO EM HIDROGÊNIO LIMPO ultrapassa US$ 110 bilhões no mundo.

• PETROBRAS avalia entrada no etanol de milho e reforça bioenergia.

• EXTREMOS CLIMÁTICOS expõem riscos para Natura, Gerdau e outras empresas.
  

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ENERGIA NUCLEAR VIVE NOVO BOOM

A Folha de São Paulo noticiou recentemente que a energia nuclear volta a ganhar força globalmente, impulsionada pelo aumento da demanda elétrica e pela busca de alternativas firmes às fontes intermitentes. Países como França, China e EUA planejam novos reatores e pequenos módulos nucleares. 🔗 Leia a matéria completa na Folha de São Paulo

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA

O renascimento nuclear reflete a necessidade de fontes estáveis e de baixo carbono. Entretanto, envolve desafios de custo, tempo de implantação e gestão de resíduos, que podem limitar sua expansão acelerada. Novos designs de menor porte são apostas de nova tecnologia para facilitar o despacho de energia renovável e reduzir o temor quanto aos riscos da tecnologia. 🎥 Assista ao vídeo no Canal

OCEANO COMO PILAR DA TRANSIÇÃO ENERGÉTICA

O Valor Econômico publicou que os oceanos ganham relevância na transição energética, desde a eólica offshore até potenciais novas tecnologias de captura de carbono. O tema vem se fortalecendo em fóruns internacionais e reforça a importância do espaço marítimo. 🔗 Leia a matéria completa no Valor Econômico

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA

O mar será central em rotas de descarbonização, tanto pelo potencial renovável quanto por soluções de captura. Para o Brasil, representa oportunidade de liderança em eólica offshore e bioeconomia costeira. Mas há ponto de atenção sobre minerais críticos abundantes no fundo do mar: sua mineração traz desafios importantes para a vida marinha e para o potencial de sequestro de carbono.

ELETROBRAS E GOOGLE CRIAM SISTEMA DE IA PARA PREVER CLIMA

Segundo o Valor Econômico, a Eletrobras e o Google desenvolveram um sistema de inteligência artificial para prever eventos climáticos extremos, visando reduzir riscos operacionais e ampliar resiliência energética. 🔗 Leia a matéria completa no Valor Econômico

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA

A aplicação de IA na previsão climática amplia a capacidade de planejamento do setor elétrico. Essa inovação pode reduzir custos e aumentar a segurança frente à intensificação de extremos climáticos. Além das ações de mitigação, são igualmente importantes as soluções de resiliência climática, já cobradas de empresas de capital aberto em seus balanços.

RECICLAGEM DE EMBALAGENS E PETS GERA LUCRO

De acordo com o Valor Econômico, empresas têm transformado resíduos de embalagens e garrafas PET em oportunidades lucrativas, reforçando o papel da economia circular na indústria de consumo.

🔗 Leia a matéria completa no Valor Econômico

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA

A reciclagem de PETs e embalagens transforma custo em receita e fortalece cadeias de valor sustentáveis. Esse movimento pode acelerar investimentos em inovação circular, mas seu real potencial de ganho de escala ainda precisa ser demonstrado.

AÇO VERDE AINDA EM FASE DE PESQUISA

O Valor Econômico reportou que a produção de aço de baixo carbono segue em estágio de pesquisa no Brasil, sem escala comercial consolidada. O desafio está na transição para tecnologias mais limpas sem comprometer custos. 🔗 Leia a matéria completa no Valor Econômico

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA

O Brasil já conta com solução descarbonizada via carvão vegetal, ainda que com potencial limitado — o que coloca em perspectiva a demanda por outras rotas, como o hidrogênio. Também é crucial entender a dinâmica de investimentos em ativos intensivos, que muitas vezes se renovam em ciclos de ~30 anos; trocar ativos com 10 anos de vida útil demanda remuneração adequada. O desafio não é apenas tecnológico, mas regulatório e de modelo de negócio.

BRASIL JÁ TEM 47 MIL PONTOS DE RECARGA
PARA VEÍCULOS ELÉTRICOS

A Automotive Business informou que o país atingiu 47 mil pontos de recarga para veículos elétricos, indicando rápida expansão da infraestrutura de mobilidade elétrica. 🔗 Leia a matéria completa na Automotive Business

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA

A expansão da rede de recarga é essencial para viabilizar a eletromobilidade. O ritmo acelerado pode reduzir barreiras de adoção, mas depende de padronização, qualidade do serviço e de um modelo de remuneração sustentável para as estações. 🎥 Assista ao vídeo no Canal

BMW MOSTRA MOTO ELÉTRICA QUE SE EQUILIBRA SOZINHA

O Estadão Mobilidade publicou que a BMW apresentou uma moto elétrica capaz de manter equilíbrio sem intervenção do condutor, abrindo caminho para maior segurança e novas experiências de mobilidade urbana. 🔗 Leia a matéria completa no Estadão Mobilidade

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA

A moto elétrica autônoma reflete a convergência entre eletrificação e digitalização. Pode redefinir padrões de segurança, mas enfrenta desafios regulatórios e de aceitação social.

REINO UNIDO ENFRENTA ACÚMULO DE BATERIAS SEM RECICLAGEM

A Folha de São Paulo noticiou que milhares de baterias de veículos elétricos se acumulam no Reino Unido devido à falta de uma cadeia estruturada de reciclagem — um problema que ameaça a sustentabilidade e a segurança do setor. 🔗 Leia a matéria completa na Folha de São Paulo

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA

A ausência de reciclagem ameaça a circularidade da eletromobilidade. Para o Brasil, é um alerta para estruturar sistemas antes da chegada massiva de baterias ao fim da vida útil. Trata-se também de um tema de descentralização de minerais críticos que cada região precisa avaliar conforme seus planos de transição.

EXXON INVESTE EM GRAFITE PARA BATERIAS DE CARROS ELÉTRICOS

A Folha de São Paulo noticiou que a ExxonMobil anunciou investimento estratégico em grafite, material essencial para baterias de veículos elétricos. O movimento representa uma diversificação em direção à cadeia de valor da eletrificação, buscando reduzir a dependência do petróleo no longo prazo.

🔗 Leia a matéria completa na Folha de São Paulo

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA

A entrada da Exxon no setor de materiais críticos reflete a pressão sobre petroleiras para se reposicionar. O grafite é o mineral mais concentrado em um único país dentre os usados em baterias (95% minerado e quase 100% processado na China). Isso explica o interesse crescente em sintetização de grafite como alternativa para maior escala de baterias no futuro.

GERDAU SOFRE CORTES DE ATÉ 70% EM PARQUE SOLAR

A Folha de São Paulo relatou que a Gerdau sofreu perdas de até 70% em seu parque solar, destacando riscos da dependência de infraestrutura renovável sem backup. A interrupção ameaça competitividade e confiabilidade no fornecimento. 🔗 Leia a matéria completa na Folha de São Paulo

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA

A instabilidade na geração renovável mostra a importância de sistemas híbridos e de armazenamento. Além disso, excesso de geração sem demanda pode comprometer a estabilidade do sistema elétrico. Para indústrias eletrointensivas, a diversificação energética é condição essencial de competitividade.

GERAÇÃO SOLAR EM EMPRESAS MÉDIAS TRIPLICA

Segundo o Valor Econômico, a geração de energia solar em empresas de médio porte triplicou no Brasil em 2025, reduzindo custos e aumentando a autonomia energética corporativa. 🔗 Leia a matéria completa no Valor Econômico

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA

O crescimento mostra a viabilidade da transição energética no segmento médio. Pode estimular competitividade regional e reduzir pressão sobre a rede elétrica, se bem planejado.

EXTREMOS CLIMÁTICOS AFETAM PORTFÓLIO DA NATURA

O Valor Econômico publicou que eventos climáticos extremos já impactam a cadeia produtiva e o portfólio de produtos da Natura, expondo riscos crescentes de mudanças climáticas para o setor de cosméticos. 🔗 Leia a matéria completa no Valor Econômico

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA

O caso da Natura ilustra como extremos climáticos afetam diretamente empresas e consumidores. Adaptabilidade e inovação em insumos sustentáveis serão diferenciais competitivos.

PETROLEIRAS PRIORIZAM NOVAS RESERVAS NA AMÉRICA LATINA

O Estadão informou que grandes petroleiras intensificam planos de exploração na América Latina, considerando a região prioridade estratégica para ampliar reservas globais. 🔗 Leia a matéria completa no Estadão

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA

Apesar da transição, o petróleo segue central nas estratégias globais. Esse movimento pode gerar tensões com compromissos climáticos e acelerar debates sobre neutralidade.

WEG INAUGURA CENTRO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA
PARA VEÍCULOS ELÉTRICOS

O Estadão publicou que a Weg inaugurou um centro de assistência técnica dedicado a veículos elétricos, reforçando sua presença na cadeia da eletromobilidade. 🔗 Leia a matéria completa no Estadão

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA

A iniciativa fortalece a cadeia de suporte para eletromobilidade no Brasil. Mostra como fornecedores locais podem capturar valor em serviços e tecnologia de suporte.

CONFINAMENTO INVESTE EM PESQUISA PARA CORTAR
EMISSÕES NA PECUÁRIA

O Globo Rural noticiou que projetos de confinamento estão investindo em pesquisa aplicada para reduzir emissões de metano e melhorar a eficiência da pecuária brasileira. 🔗 Leia a matéria completa no Globo Rural

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA

A redução de emissões na pecuária é estratégica para a credibilidade internacional do Brasil. O avanço em confinamento sustentável pode abrir novos mercados e atrair investimentos.

PETROBRAS AVALIA INVESTIR EM ETANOL DE MILHO

O Globo Rural informou que a Petrobras estuda ingressar no mercado de etanol de milho, ampliando sua atuação em biocombustíveis e diversificação energética. 🔗 Leia a matéria completa no Globo Rural

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA

O interesse da Petrobras reforça o potencial do etanol de milho como alternativa complementar à cana, além de indicar um caminho claro para substituição de combustíveis fósseis líquidos no futuro. Pode ampliar a segurança de suprimento e fortalecer a bioenergia brasileira em escala global.

ANP DESISTE DE CALENDÁRIO PARA SUSPENDER
DIESEL MAIS POLUENTE

A Folha de São Paulo publicou que a Agência Nacional do Petróleo desistiu de criar um calendário para encerrar a venda do diesel S-500, combustível mais poluente. A decisão gerou críticas de especialistas, que apontam retrocesso regulatório. 🔗 Leia a matéria completa na Folha de São Paulo

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA

A indefinição regulatória posterga ganhos ambientais e gera insegurança ao setor. O Brasil corre risco de ficar defasado em padrões globais de qualidade de combustíveis, além de facilitar fraudes.

CHINA ENFRENTA PERDAS NO SETOR SOLAR
APÓS COMPETIÇÃO INTENSA

A Folha de São Paulo noticiou que empresas solares chinesas registraram perdas bilionárias diante da competição acirrada e da queda nos preços globais, colocando em risco a sustentabilidade da indústria. 🔗 Leia a matéria completa na Folha de São Paulo

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA

A disputa de preços pressiona margens e pode gerar consolidação no setor solar. Esse cenário impacta a cadeia global e abre oportunidade para países diversificarem seus fornecedores.

DISTRITO NA ÍNDIA PLANTA 15 MILHÕES DE ÁRVORES

A Folha de São Paulo relatou que um distrito indiano mobilizou a população para plantar 15 milhões de árvores, criando um marco em reflorestamento comunitário. A iniciativa fortalece a resiliência climática e o sequestro de carbono. 🔗 Leia a matéria completa na Folha de São Paulo

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA

Projetos de reflorestamento em larga escala reforçam a importância do engajamento local. O Brasil pode se inspirar em iniciativas que unem sociedade civil, governos e setor privado, com programas estruturados que identifiquem regiões propícias e forneçam material vegetal adequado.

USO DO METRÔ DESACELERA E INDICA NOVO NORMAL

O Valor Econômico publicou que o uso do metrô no Brasil mostra desaceleração no pós-pandemia, indicando um novo padrão de mobilidade urbana. O fenômeno pode impactar o planejamento do transporte público. 🔗 Leia a matéria completa no Valor Econômico

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA

A queda no uso do metrô pode comprometer a sustentabilidade financeira do transporte coletivo. São necessários novos modelos de integração e incentivos para reverter a tendência e atender melhor às demandas da sociedade em tempos de home office. 🎥 Assista ao vídeo no Canal

GASBOL PODE SER OPÇÃO PARA GÁS DE VACA MUERTA

O Valor Econômico noticiou que a TBG avalia o Gasbol como rota estratégica para escoar gás natural de Vaca Muerta, na Argentina, reforçando a integração energética regional. 🔗 Leia a matéria completa no Valor Econômico

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA

A utilização do Gasbol pode fortalecer a segurança energética e ampliar a integração Brasil-Argentina. Por outro lado, reforça a dependência de gás fóssil no curto prazo, exigindo equilíbrio com metas de descarbonização.

INVESTIMENTOS EM TRANSPORTE MARÍTIMO E AÉREO
ATRAEM ATENÇÃO NA COP30

O Valor Econômico destacou que a COP30 deu visibilidade a investimentos em descarbonização dos setores marítimo e aéreo, historicamente de difícil abatimento. Novos projetos e compromissos reforçam a busca por soluções escaláveis. 🔗 Leia a matéria completa no Valor Econômico

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA

A aviação e o transporte marítimo são setores críticos para a neutralidade global. O ambiente internacional facilita a convergência, mas os desafios permanecem. Parte da discussão é geopolítica: biocombustíveis oferecem rota mais barata, mas regiões como a Europa impõem limitações por menor capacidade de produção e tecnologia própria.

ÁFRICA BUSCA US$ 50 BI ANUAIS PARA SOLUÇÕES CLIMÁTICAS

A Folha de São Paulo publicou que países africanos defendem a captação de US$ 50 bilhões anuais para financiar soluções climáticas, incluindo energias renováveis e adaptação. A pauta reforça o papel da justiça climática nas negociações globais. 🔗 Leia a matéria completa na Folha de São Paulo

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA

A demanda africana evidencia a lacuna de financiamento climático e pressiona países desenvolvidos. Esse movimento pode redefinir fluxos financeiros internacionais, mas também expõe fragilidades na integração de investimentos como soluções estruturantes, correndo risco de desvio ou corrupção.

INVESTIMENTO EM HIDROGÊNIO LIMPO ULTRAPASSA US$ 110 BI

Segundo a Folha de São Paulo, o investimento global em hidrogênio limpo superou US$ 110 bilhões em 2025, contrariando previsões pessimistas. A expansão envolve desde eletrolisadores até projetos industriais e logísticos.🔗 Leia a matéria completa na Folha de São Paulo

🔍 ANÁLISE DESCARBONIZAÇÃO COMPETITIVA

O marco de US$ 110 bilhões sinaliza que o hidrogênio mantém tração mesmo diante de ceticismo. É crucial alinhar custo e infraestrutura para que alcance competitividade industrial real. As rotas iniciais devem focar na substituição do hidrogênio cinza em fertilizantes e refino de petróleo, além da transferência de energia limpa entre países. Ainda é uma construção em provação.

Entender é construir o futuro melhor.

Abraços
André Ferrarese