
Edição 005 - Você conhece a aposta da Boeing para acelerar a transição energética?
O que você verá nesta edição:
Economia circular em evidência: crescente atenção para o tratamento de baterias de veículos elétricos e embalagens, com foco em reutilização, reciclagem e geração de novas fontes de receita sustentáveis.
Agricultura regenerativa: destaque para novas formas de cultivo e recuperação de solos degradados, com estudos que apontam o potencial econômico e ambiental dessas iniciativas.
Hidrogênio verde em alta: sua aplicação na produção de amônia para fertilizantes reforça o protagonismo dessa tecnologia no agronegócio sustentável.
Alerta no setor solar dos EUA: a falência de grandes empresas como a Sunnova expõe a dependência dos incentivos fiscais e levanta discussões sobre a viabilidade do modelo atual.
Energia nuclear avança no cenário global: considerada uma fonte limpa que não depende de recursos naturais variáveis, a energia nuclear vem sendo priorizada por países desenvolvidos.
Minerais críticos e fertilizantes como vetores estratégicos: iniciativas e investimentos nesses setores destacam sua importância crescente na agenda de descarbonização e segurança industrial.
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DESTINO DAS BATERIAS DESAFIA ELETRIFICAÇÃO DO SETOR AUTOMOTIVO
O Valor Econômico publicou reportagem destacando os desafios relacionados ao descarte e reaproveitamento de baterias de veículos híbridos e elétricos no Brasil, onde já circulam mais de 100 mil unidades. Empresas como a Nissan têm testado soluções no México, enquanto o Brasil começa a organizar iniciativas internas. A ausência de infraestrutura de reuso e reciclagem ainda representa um entrave relevante. 🔗 Leia a matéria completa no Valor Econômico
🔍 Análise Descarbonização Competitiva:
As baterias de íons de lítio já são amplamente utilizadas há décadas, inclusive antes da popularização dos veículos elétricos, mas a taxa de reciclagem permanece extremamente baixa, em torno de apenas 5%. Essa realidade não se limita ao Brasil — é um desafio global. Embora haja avanços promissores em tecnologias de reciclagem com alto nível de recuperação e pureza, o entrave ainda está nos modelos de negócio e na fragilidade dos marcos regulatórios.
A TRANSIÇÃO ENERGÉTICA E A RECICLAGEM DAS BATERIAS DE VEÍCULOS ELÉTRICOS E HÍBRIDOS
O Jornal da USP trouxe à tona a necessidade urgente de estruturar o processo de descarte e reciclagem de baterias em meio à transição energética. Especialistas apontam que, além de infraestrutura para coleta e logística reversa, é preciso investimento consistente em tecnologias de reaproveitamento e integração dessas soluções às cadeias produtivas.
🔗 Leia a matéria completa no Jornal da USP
🔍 Análise Descarbonização Competitiva:
A tecnologia de hidrometalurgia, que já tem aplicação consolidada na mineração, mostra grande potencial para a reciclagem de baterias. Sua adoção pode ser o elo necessário para construir cadeias circulares robustas, gerando sinergia entre setores e aumentando a eficiência na recuperação de metais estratégicos.
EMBALAGEM PODE VIRAR ENERGIA
A ApexBrasil, em parceria com o LHC, divulgou o desenvolvimento de uma técnica inovadora de pirólise catalítica por um estudante brasileiro. A solução transforma embalagens flexíveis descartadas — mais de 830 mil toneladas por ano no país — em óleo e gás com potencial energético expressivo, sem emissão de CO₂. 🔗 Leia a matéria completa no site da ApexBrasil / LHC
🔍 Análise Descarbonização Competitiva:
Embora a tecnologia de pirólise não seja nova, o desafio continua sendo transformá-la em modelos de negócio viáveis economicamente. A recuperação de materiais não precisa ser apenas com o objetivo de reaproveitar exatamente o mesmo produto — muitas vezes, o uso energético ou a transformação em outros insumos pode representar o caminho mais eficiente e sustentável dentro de uma lógica de circularidade.
COMO CARRO DE R$ 39 MIL COM UM ÚNICO ASSENTO
VIROU SUCESSO NO JAPÃO
A Folha de S.Paulo noticiou o sucesso do modelo elétrico de um assento lançado pela KG Motors no Japão. Custando o equivalente a R$ 39 mil, o veículo chamou atenção pelo design compacto e pela proposta urbana prática. Mesmo desafiando o estigma de veículos elétricos minimalistas, o modelo já impulsiona a ampliação da produção, alinhado ao esforço japonês por soluções de mobilidade acessíveis e sustentáveis. 🔗 Leia a matéria na Folha de S.Paulo
🔍 Análise Descarbonização Competitiva:
O conceito de mobilidade urbana há tempos se abre a propostas inovadoras, muitas delas inspiradas em ideias antigas. A questão central agora é entender como soluções como essa ganham escala e se tornam relevantes. Com espaço apenas para um ocupante, esse carro seria uma alternativa real à motocicleta, que leva duas pessoas? Acompanhar os desdobramentos será essencial para entender seu papel no cenário global.
DESCARBONIZAÇÃO LEVA ENERGIA NUCLEAR
A FURAR A RESISTÊNCIA
O Valor Econômico divulgou que a energia nuclear vem ganhando novo espaço nas agendas de descarbonização, com apoio da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e maior aceitação por parte de países latino-americanos, incluindo o Brasil. A retomada ocorre em meio a pressões para acelerar a transição energética e aumentar a segurança no suprimento energético de base.
🔗 Leia a matéria no Valor Econômico
🔍 Análise Descarbonização Competitiva:
A rejeição histórica à energia nuclear teve forte componente emocional, especialmente após o desastre de Fukushima. No entanto, reatores mais seguros e compactos vêm despertando interesse e recebendo investimentos significativos. A energia nuclear é limpa em emissões, embora não seja renovável — e isso a torna um ponto de atenção importante na matriz energética do futuro.
FS FAZ TESTE EM CULTIVO DE FUNGO PARA RAÇÃO
A Globo Rural publicou que a FS está testando o uso de fungos como ingredientes para ração animal, aproveitando resíduos da produção de etanol. A planta-piloto em Mato Grosso deve escalar para operação industrial em 2026, com apoio da Finep. A iniciativa reforça o elo entre inovação, aproveitamento de resíduos e sustentabilidade na pecuária.
🔗 Leia a matéria na Globo Rural
🔍 Análise Descarbonização Competitiva:
A integração de resíduos agrícolas à cadeia de ração animal é uma estratégia inteligente que eleva a atratividade econômica dos biocombustíveis. O etanol de milho já tem vantagem sobre o de cana pela valorização do DDG como ração. Com novas técnicas, o bagaço da cana-de-açúcar — hoje queimado para eletricidade ou usado em pequena escala para etanol de segunda geração — pode ganhar nova destinação mais lucrativa. Vale lembrar que cerca de 50% do bagaço no Brasil ainda não é utilizado.
IFSP FIRMA PARCERIA COM LABORATÓRIO
PARA TRANSFORMAR BATATA-DOCE
O Diário Online divulgou parceria entre o IFSP e o laboratório Synbio para converter batata-doce em ácido lático via fermentação — um insumo essencial para bioplásticos. A iniciativa combina inovação biotecnológica com sustentabilidade e reforça o papel da agricultura como vetor de descarbonização industrial. 🔗 Leia a matéria no Diário Online
🔍 Análise Descarbonização Competitiva:
A batata-doce possui uma das maiores densidades energéticas por hectare, o que a torna promissora para diferentes finalidades além da alimentação. Apesar do foco atual ser o bioplástico, ela também poderia ser usada para produção de etanol ou biometano. Ainda assim, seu uso energético no Brasil é incipiente e representa um campo fértil para novos projetos.

SIDERÚRGICA DA EUROPA ESTUDA PRODUÇÃO COM HIDROGÊNIO VERDE NO BRASIL
A Folha de S.Paulo divulgou que a siderúrgica europeia Stegra está avaliando construir uma planta industrial no Brasil com foco na integração entre produção de hidrogênio verde e fabricação de aço. A iniciativa busca reduzir significativamente a pegada de carbono e já conta com o envolvimento de grandes montadoras como Mercedes-Benz e BMW. 🔗 Leia a matéria na Folha de S.Paulo
🔍 Análise Descarbonização Competitiva:
O uso de hidrogênio verde na produção de aço é uma tendência crescente globalmente. A tecnologia já está disponível e viável, embora a substituição das linhas de produção existentes dependa do nível de depreciação dos ativos atuais. A questão não é apenas tecnológica, mas também econômica: é necessário sincronizar os investimentos com o momento ideal de renovação da infraestrutura industrial. A operação no Brasil pode representar um marco importante nesse processo.
GRUPO SUÍÇO DE MADEIRA CERTIFICADA QUER
DOBRAR ÁREA NO BRASIL
O Valor Econômico noticiou que a empresa suíça Precious Woods, referência global em madeira tropical certificada, planeja duplicar a área de manejo florestal no Brasil. A expansão será realizada por meio de contratos com proprietários privados e concessões públicas, com foco no manejo sustentável e geração de créditos de carbono. 🔗 Leia a matéria no Valor Econômico
🔍 Análise Descarbonização Competitiva: A madeira de reflorestamento, quando aplicada em setores como construção civil, oferece uma oportunidade única de “armazenar” carbono capturado. Isso permite que novas árvores sejam plantadas e repitam o processo de sequestro de CO₂. Como a captura biológica é mais intensa nos primeiros anos de crescimento, a substituição cíclica torna o processo ainda mais eficiente. Quando atrelado a mecanismos de crédito de carbono, o modelo se torna economicamente mais atrativo e ambientalmente estratégico.
NÚMERO DE PROPRIEDADES COM PRODUÇÃO
ORGÂNICA CRESCE 150%
O Valor Econômico publicou que o número de propriedades com produção orgânica no Brasil cresceu 150% desde 2013, superando 25 mil registros. A região Sul lidera o ranking, seguida do Nordeste. O avanço sinaliza uma busca maior por práticas agrícolas sustentáveis e diversificadas.
🔗 Leia a matéria no Valor Econômico
🔍 Análise Descarbonização Competitiva:
Apesar da valorização, produções orgânicas nem sempre significam menor emissão de carbono. A ausência de fertilizantes inorgânicos é um ponto positivo. No entanto, técnicas como confinamento de animais com reaproveitamento de dejetos para fertilização orgânica também aproximam modelos de produção tradicional e podem resultar em menores emissões em larga escala. A comparação entre modelos exige análise caso a caso, especialmente quando se fala em escalabilidade e eficiência climática.
ZF AVANÇA NO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
DE EXTENSÃO DE AUTONOMIA
A Springer Professional divulgou que a ZF está progredindo no desenvolvimento de sistemas range extenders (extensores de autonomia) voltados para veículos elétricos pesados. A proposta combina motores compactos com combustíveis alternativos, oferecendo maior alcance sem comprometer a sustentabilidade. Os testes já estão em andamento em parceria com fabricantes europeus.
🔗 Leia a matéria na Springer Professional
🔍 Análise Descarbonização Competitiva:
A ideia de usar motores de combustão de forma complementar em veículos híbridos plug-in tem ganhado força como solução intermediária na eletrificação de frotas pesadas. O objetivo é aumentar a autonomia em trajetos mais exigentes ou fora de zonas urbanas, sem comprometer metas de descarbonização. O debate se concentra no tamanho e uso pontual desse motor — uma variável que pode influenciar diretamente a atratividade do modelo híbrido e sua aprovação em legislações futuras sobre emissões.
FALÊNCIA DA SUNNOVA TRAZ ALERTA PARA SETOR
DE ENERGIA SOLAR RESIDENCIAL
A Bloomberg noticiou que a empresa norte-americana Sunnova, uma das principais fornecedoras de sistemas solares residenciais nos EUA, entrou em falência. O episódio levanta questionamentos sobre a solidez financeira do setor, mesmo em um cenário de crescimento da energia limpa, e reacende o debate sobre os modelos de financiamento e a sustentabilidade econômica de empresas do ramo.
🔗 Leia a matéria na Bloomberg
🔍 Análise Descarbonização Competitiva:
O caso da Sunnova reforça um ponto sensível da transição energética: a dependência de incentivos fiscais para viabilizar modelos de negócio. Incentivos são importantes no estágio inicial, mas sua permanência por longos períodos pode gerar ineficiências e fragilidade financeira. O setor precisa avançar em soluções sustentáveis do ponto de vista econômico, com maior resiliência a mudanças regulatórias e flutuações políticas — algo especialmente relevante em cadeias ainda em amadurecimento.

PRODUÇÃO DE PETRÓLEO DOS EUA DEVE CAIR
PELA 1ª VEZ DESDE A PANDEMIA
O Financial Times, em matéria reproduzida pelo Valor Econômico, noticiou que a produção de petróleo nos Estados Unidos deve registrar queda em 2026 pela primeira vez desde a pandemia. A retração está sendo atribuída à combinação entre queda nos preços, aumento dos custos operacionais e menor número de poços perfurados. O cenário gera pressão sobre a política energética americana e pode trazer reflexos significativos ao mercado global. 🔗 Leia a matéria no Valor Econômico
🔍 Análise Descarbonização Competitiva:
A rota econômica é sempre o motor mais eficiente para promover mudanças. No entanto, é preciso cautela ao interpretar uma tendência a partir de um evento isolado. O primeiro marco relevante na transição energética será quando as fontes limpas superarem as fósseis no acréscimo de consumo energético ano a ano. Ainda não chegamos lá. A fase seguinte será o deslocamento estrutural das fontes fósseis por energias limpas — e aqui é importante frisar: energia limpa não se restringe apenas às renováveis.
CUSTO PARA FAZER PASTO DEGRADADO VIRAR
SOJA PASSA DE R$ 480 BI
A Globo Rural publicou que um estudo do Itaú BBA com dados da Embrapa estimou em R$ 482,5 bilhões o custo para transformar pastagens degradadas em lavouras de soja no Brasil. O processo envolve correção do solo, adubação e investimento em infraestrutura. Além dos ganhos produtivos, a recuperação representa oportunidade ambiental estratégica. 🔗 Leia a matéria na Globo Rural
🔍 Análise Descarbonização Competitiva:
A restauração de solo degradado é uma das principais vias para gerar estoques naturais de carbono. O processo de recuperação contribui para o sequestro de CO₂ no solo e, em sequência, permite cadeias agrícolas regenerativas e sustentáveis. Os altos custos ilustram o desafio — mas também evidenciam o valor e a oportunidade. Um solo recuperado poderia, inclusive, ser destinado ao cultivo de fontes para bioenergia, ampliando o papel do Brasil na agenda global de descarbonização. A execução, no entanto, requer uma forte orquestração entre iniciativa privada e políticas públicas.
ETANOL PARA INDÚSTRIA TERÁ TRIBUTO REDUZIDO
O Valor Econômico divulgou que o governo federal editará um decreto para reduzir as alíquotas de PIS/Cofins sobre o etanol destinado a fins industriais. A medida corrige distorções identificadas com a reforma tributária e deve beneficiar setores como bebidas, cosméticos e fármacos.
🔗 Leia a matéria no Valor Econômico
🔍 Análise Descarbonização Competitiva:
Esse tipo de isenção já existe para combustíveis fósseis, como no caso do chamado diesel frota. A lógica é compreender que o combustível, quando usado como insumo na cadeia industrial, acaba sendo incorporado a produtos que já serão tributados posteriormente. A medida pode impulsionar produtividade e acessibilidade em diversos setores. Mundialmente, ajustes tributários têm sido usados como catalisadores de descarbonização — desde que feitos com equilíbrio fiscal, sem inviabilizar tecnologias promissoras ou gerar perda de competitividade.
REINO UNIDO INVESTIRÁ £14,2 BILHÕES EM
NOVO PROJETO NUCLEAR
A Reuters noticiou que o Reino Unido destinará £14,2 bilhões ao projeto nuclear Sizewell C, reforçando sua estratégia de segurança energética e compromisso com a descarbonização. A nova usina deverá fornecer energia a cerca de 6 milhões de residências e consolidar o papel da energia nuclear como fonte limpa e confiável. 🔗 Leia a matéria na Reuters
🔍 Análise Descarbonização Competitiva:
A energia nuclear tem atraído atenção renovada, especialmente em países desenvolvidos onde rotas como biomassa ou fontes renováveis intermitentes enfrentam barreiras geográficas e logísticas. Como não depende de recursos naturais específicos, o nuclear torna-se uma opção atrativa para garantir estabilidade energética e baixa emissão de carbono. Reatores de nova geração e pequenos módulos estão entre os principais focos de investimento e inovação — o que evidencia uma mudança significativa de percepção após o trauma de Fukushima.

STARTUPS DE TERRAS-RARAS DISPUTAM APOIO DE ATÉ R$ 1 BILHÃO NO BRASIL
O jornal O Globo divulgou que startups brasileiras estão concorrendo a editais públicos que podem destinar até R$ 1 bilhão ao desenvolvimento de projetos com terras-raras. A proposta busca reduzir a dependência do Brasil em relação à importação desses insumos estratégicos e fomentar a industrialização nacional, especialmente em setores de alta tecnologia. As maiores barreiras são a mineração e a separação eficiente dos minerais. 🔗 Leia a matéria em O Globo
🔍 Análise Descarbonização Competitiva:
O Brasil detém uma das maiores reservas de terras-raras do mundo, mas ainda atua majoritariamente como exportador de minério bruto, sem domínio da cadeia de valor que inclui a purificação dos elementos químicos e a fabricação de produtos como ímãs de motores elétricos. Fortalecer essa cadeia produtiva no país é estratégico, sobretudo no contexto de tensões geopolíticas e incertezas no fornecimento global. Incentivos públicos podem ser o catalisador necessário para atrair capital e quebrar a dependência tecnológica externa.
GOVERNO DE PERNAMBUCO ANUNCIA NOVA FÁBRICA DE FERTILIZANTES COM INVESTIMENTO DE R$ 2 BILHÕES
A Revista Fator Brasil publicou que o governo de Pernambuco anunciou a instalação de uma nova fábrica de fertilizantes no Complexo de Suape, em parceria com a empresa Qair. O investimento de R$ 2 bilhões será voltado à produção de amônia verde, com uso de hidrogênio proveniente de fontes renováveis. O projeto visa impulsionar o agronegócio com menor impacto ambiental e alinhar o estado às novas práticas sustentáveis globais. 🔗 Leia a matéria na Revista Fator Brasil
🔍 Análise Descarbonização Competitiva:
O hidrogênio fóssil é amplamente utilizado hoje para a produção de amônia e metanol — insumos fundamentais para fertilizantes e refinarias. Substituir essa base por hidrogênio verde representa um avanço decisivo na descarbonização industrial. No Brasil, que já é potência agrícola, projetos como esse reforçam o potencial do país em liderar aplicações sustentáveis em larga escala. O debate sobre tributos e classificação desses insumos como críticos será determinante para a viabilidade econômica e regulatória das plantas de hidrogênio verde. O marco legal do hidrogênio já abre caminho para esse novo modelo tração atmosférica de CO₂ — o foco real da agenda climática.
Entender é construir o futuro melhor.
Abraços
André Ferrarese


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