Pessoa em traje executivo aponta para seta ascendente que simboliza crescimento com sustentabilidade. Ao fundo, o termo "descarbonização competitiva" destaca a relação entre lucro e ações climáticas estratégicas.

Edição 004 - Você sabe por que biocombustíveis são o “atalho” da descarbonização?

June 24, 202515 min read

O que você verá nesta edição:

  • O avanço dos blends de biodiesel em ferrovias e trens híbridos no Brasil.

  • Por que o biogás é o biocombustível mais promissor para cidades e o campo.

  • A revolução dos e-fuels como alternativa aos combustíveis fósseis.

  • Crise nas renováveis faz empresas redirecionarem investimentos: o que muda?

  • Os impactos das novas tecnologias em motores e fornos elétricos na indústria.

  • Novas ações do BNDES e Petrobras para financiar a transição energética.

 

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CARAJÁS AMPLIA USO DE BIODIESEL E VAI ADOTAR TRENS HÍBRIDOS

A Folha de S.Paulo noticiou recentemente que a Estrada de Ferro Carajás, operada pela Vale, ampliará o uso de biodiesel para 25% em sua frota e será a primeira no Brasil a adotar trens híbridos. As novas locomotivas contarão com sistemas de baterias que se recarregam por frenagem regenerativa — uma inovação que pode economizar até 2,5 milhões de litros de diesel por ano. 🔗 Leia a matéria completa na Folha de S.Paulo.

🔍 Análise Descarbonização Competitiva:

O uso de blends de biocombustíveis com combustíveis fósseis representa hoje uma das estratégias mais eficazes em termos de custo-benefício, demandando apenas pequenas adaptações em motores e sistemas de injeção. A adoção pela Vale traz ganhos imediatos e, mais importante, promove o aprendizado interno sobre o manuseio de novos combustíveis, preparando o caminho para mudanças estruturais futuras rumo à descarbonização mais profunda.


PRODUZIR ENERGIA A PARTIR DE RESÍDUOS
É APOSTA PARA O BRASIL

O Estadão publicou um panorama sobre como o Brasil ainda subutiliza seu imenso potencial em geração de energia a partir de resíduos, apesar de contar com menos de dez projetos WtE (waste to energy) em operação. De acordo com a ABREN, o país poderia gerar 3,3 GW apenas em regiões metropolitanas, criar 200 mil empregos e evitar a emissão de 86 milhões de toneladas de CO₂ por ano. 🔗 Leia a matéria completa no Estadão

🔍 Análise Descarbonização Competitiva:

A conversão de resíduos em biometano é uma solução urbana acessível e eficiente, com aplicação direta em frotas municipais. No entanto, o maior volume e potencial econômico está no campo — especialmente no setor sucroalcooleiro e na produção de proteína animal com confinamento. A produção total poderia atender energeticamente a mais de 70% do consumo de diesel do país.

🎥 Assista ao vídeo no canal


PRODUÇÃO DE E-FUELS AVANÇA COM NOVAS TECNOLOGIAS

O portal Industry Decarbonization divulgou que a produção de combustíveis sintéticos (e-fuels) tem avançado com o apoio de novas tecnologias e investimentos crescentes. Considerados estratégicos para setores de difícil eletrificação — como aviação e transporte marítimo —, os e-fuels estão ganhando tração em mercados como o chileno, onde projetos-piloto já estão em operação. 🔗 Leia a matéria completa no Industry Decarbonization

🔍 Análise Descarbonização Competitiva:

Os e-fuels vêm ganhando protagonismo como solução para transporte e exportação de energia limpa. Embora o hidrogênio puro seja amplamente citado, seus derivados — como amônia (fertilizantes) e metanol (combustíveis e processos industriais) — oferecem maior viabilidade logística. A capacidade de adaptação da infraestrutura atual é um diferencial que pode acelerar a adoção em larga escala, principalmente com políticas claras sobre sua classificação como zero emissões.


NOVOS MOTORES JAPONESES DESAFIAM
FUTURO DOS CARROS ELÉTRICOS

O UOL noticiou recentemente que montadoras japonesas como Toyota, Mazda e Subaru estão investindo no desenvolvimento de motores a combustão interna mais eficientes, projetados para operar com combustíveis neutros em carbono. A iniciativa reacende o debate sobre o futuro da mobilidade e busca oferecer uma alternativa tecnológica viável à eletrificação total dos veículos.
🔗 Leia a matéria completa no UOL

🔍 Análise Descarbonização Competitiva:

A aposta em motores compatíveis com combustíveis sustentáveis representa uma via rápida e realista para a descarbonização da mobilidade. Além de utilizar infraestrutura já existente, essa solução exige investimentos menores comparados à eletrificação plena. A resistência a essa abordagem em alguns mercados tem raízes mais geopolíticas do que técnicas — o que reforça a importância de análises baseadas em eficiência e escala.

🎥 Assista ao vídeo no canal


EX-TESLA LANÇA MOTO ELÉTRICA LEVE, BARATA E MULTIUSO

A Fast Company Brasil divulgou que um ex-funcionário da Tesla lançou uma motocicleta elétrica acessível e versátil, pensada para atender mercados emergentes e áreas urbanas congestionadas. O modelo se destaca por oferecer baixo custo de operação e mobilidade de emissão zero em um formato compacto e funcional. 🔗 Leia a matéria completa na Fast Company Brasil

🔍 Análise Descarbonização Competitiva:

A eletrificação de veículos leves, como motocicletas, é o caminho mais viável no curto prazo. O tamanho reduzido das baterias facilita modelos de troca rápida em vez de recarga demorada, e o custo menor torna o produto mais acessível. Ainda assim, a penetração global permanece baixa — menos de 30% das vendas atuais. Esse indicador é um bom termômetro: sem ampla adoção em motos, dificilmente veremos crescimento sustentável da eletrificação em automóveis e, menos ainda, em caminhões.

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EMPRESAS REDIRECIONAM CAPITAL DIANTE
DE CRISE DAS RENOVÁVEIS

O Valor Econômico noticiou recentemente que, diante de cortes na geração, sobreoferta de energia, incertezas regulatórias e juros altos, grandes companhias estão revendo suas alocações em energia renovável. Gestoras como a Brookfield têm migrado investimentos para ativos florestais e créditos de carbono. Já projetos solares e eólicos vêm sendo adiados ou abandonados por dificuldades em garantir escoamento e retorno financeiro. 🔗 Leia a matéria completa no Valor Econômico

🔍 Análise Descarbonização Competitiva:

Como frequentemente ressaltamos, a sustentabilidade de soluções de descarbonização depende da convergência entre impacto ambiental, viabilidade econômica e retorno social. Muitos projetos entraram no mercado como “vitrine” para políticas e metas, mas não estavam suficientemente maduros nesse tripé para ganhar escala com consistência. O atual cenário mostra que o capital é sensível à entrega real de valor — e não apenas à narrativa.


REDUZIR DESPERDÍCIO DEPENDE DE TRABALHO
EM CADEIA INTEGRADA

O Valor Econômico publicou que o desperdício de materiais reutilizáveis, especialmente plásticos, representa uma perda global de cerca de US$ 200 bilhões ao ano. Empresas como a Nestlé estão promovendo práticas de economia circular, mas esbarram em gargalos como a escassez de plástico reciclado e a fragmentação da cadeia de consumo.🔗 Leia a matéria completa no Valor Econômico

🔍 Análise Descarbonização Competitiva:

A economia circular é um dos pilares mais promissores da descarbonização, mas exige um modelo colaborativo entre diferentes setores. O resíduo de uma cadeia produtiva precisa ser o insumo de outra — o que exige tanto inovação tecnológica quanto transformação logística e cultural. Desenvolver modelos de negócio interdependentes será essencial para essa agenda avançar de forma sistêmica.


THOPEN COMPRA 52 USINAS SOLARES POR R$ 750 MILHÕES

O Valor Econômico divulgou que a Thopen, por meio da controladora Pontal Energy, adquiriu 52 usinas solares da Vip Air, somando 200 MWp em capacidade. Parte dos empreendimentos já está em operação e os demais serão concluídos ainda este ano. O modelo de financiamento inclui 70% via dívida e 30% por equity, consolidando a estratégia de expansão da empresa no setor de renováveis. 🔗 Leia a matéria completa no Valor Econômico

🔍 Análise Descarbonização Competitiva:

Assim como ocorre em mercados consolidados, o setor de energia renovável tende a passar por ciclos de descentralização e posterior consolidação. Comportamentos como o da Thopen indicam o amadurecimento econômico do setor e apontam caminhos para a escalabilidade. Entender esses movimentos de mercado é essencial para alinhar políticas públicas e atração de investimentos a longo prazo.


VALE ANTECIPA REGRA DA CVM SOBRE FINANÇAS SUSTENTÁVEIS

O Valor Econômico publicou que a Vale se adiantou às exigências da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ao divulgar um relatório com foco em finanças sustentáveis. Desde 2020, a mineradora já investiu R$ 7,4 bilhões em iniciativas de descarbonização e planeja atingir emissões líquidas zero até 2050. Para 2030, a meta é reduzir em 33% as emissões diretas e indiretas.
🔗 Leia a matéria completa no Valor Econômico

🔍 Análise Descarbonização Competitiva:

Embora o anúncio se concentre em metas e investimentos — o que continua sendo importante — a regra da CVM vai além: exige materialidade mensurável. Ou seja, não basta comunicar intenções, é necessário apresentar impactos concretos com base em dados objetivos e abrangendo todos os escopos de emissões. O setor precisa migrar de uma narrativa voltada à imagem para uma estrutura baseada em entregas reais e auditáveis.


PETROBRAS VAI CAPTAR R$ 3 BI PARA AMPLIAR
PROJETOS DE GÁS NATURAL

O Valor Econômico divulgou que a Petrobras lançará uma emissão de R$ 3 bilhões em debêntures com vencimentos entre 2035 e 2045. Os recursos serão direcionados principalmente ao projeto ‘Raia’, que visa ampliar o escoamento do gás natural do pré-sal para a infraestrutura de gasodutos já existente no país. 🔗 Leia a matéria completa no Valor Econômico

🔍 Análise Descarbonização Competitiva:

O gás natural tem um papel estratégico no processo de descarbonização do Brasil por ser uma fonte de transição. A ampliação da malha de distribuição não só favorece sua competitividade, mas também abre espaço para o biometano — com inserção direta — e para o hidrogênio — que pode compartilhar a infraestrutura com tecnologias de separação no ponto de uso. É um investimento com impacto estrutural em múltiplas frentes.


VALE CONTRATA NAVIOS MULTICOMBUSTÍVEL
PARA REDUZIR EMISSÕES

O Valor Econômico reportou que a Vale encomendou dez navios da nova classe Guaibamax, com entregas previstas até 2029. Essas embarcações operam com múltiplos combustíveis — como metanol, amônia e GNL — e apresentam eficiência 14% superior em emissões, integrando a estratégia de descarbonização logística da companhia. 🔗 Leia a matéria completa no Valor Econômico

🔍 Análise Descarbonização Competitiva:

Combinações de motores fósseis com combustíveis sustentáveis permitem adoção rápida e custos de transição mais baixos. Essa abordagem também é um passo relevante para desenvolvimento de know-how interno e adaptação da cadeia logística. A experiência acumulada facilita o caminho para soluções plenamente sustentáveis no futuro, ao mesmo tempo em que reduz emissões no presente.


CARGILL PROJETA EXPANSÃO DE FLORESTAS
DEVIDO À DEMANDA POR BIOMASSA

O Cenário Energia divulgou que a Cargill prevê uma forte alta na demanda por biomassa para geração de energia e, por isso, projeta expandir as florestas plantadas no Brasil. A iniciativa faz parte da estratégia da companhia para cumprir metas de descarbonização e gerar novas receitas ligadas à bioenergia e aos créditos de carbono. 🔗 Leia a matéria completa no Cenário Energia

🔍 Análise Descarbonização Competitiva:

Grande parte da matriz energética brasileira é renovável graças à biomassa, e não apenas à eletricidade limpa, como muitos pensam. O Brasil descarta anualmente cerca de 650 milhões de toneladas de resíduos silvícolas e agrícolas — um volume com enorme potencial energético. Investir na utilização desses resíduos, em conjunto com florestas plantadas, é um dos caminhos mais sólidos e rápidos para avançar na descarbonização com viabilidade econômica.

📹 Assista ao vídeo no canal


NIPPON STEEL INVESTE US$ 6 BILHÕES EM FORNOS ELÉTRICOS

O portal ESG News publicou que a Nippon Steel, maior siderúrgica do Japão, destinará US$ 6 bilhões para substituir altos-fornos por fornos elétricos em três de suas unidades industriais. A mudança visa reduzir significativamente as emissões de CO₂ e posicionar a empresa entre os líderes da transição na siderurgia global. 🔗 Leia a matéria completa no ESG News

🔍 Análise Descarbonização Competitiva:

A tecnologia de fornos elétricos já é conhecida, mas enfrenta obstáculos em termos de custo e viabilidade econômica. Contudo, ao ser combinada com autogeração de energia elétrica — especialmente renovável — o modelo de negócios começa a se tornar atrativo. A possível regulação de mercado de carbono também pode acelerar essa adoção, ao transformar eficiência ambiental em diferencial competitivo direto no resultado financeiro das empresas.

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RECICLAR AINDA É EXCEÇÃO NO BRASIL

O Estadão destacou que apenas 8,3% dos resíduos sólidos urbanos no Brasil são reciclados, enquanto mais de 41% ainda têm destinação ambientalmente incorreta. Apesar de legislações avançadas, como a Política Nacional de Resíduos Sólidos, sua implementação prática segue falha. Especialistas apontam que a fiscalização insuficiente e a ausência de incentivos à cadeia de reciclagem são os principais gargalos. 🔗 Leia a matéria completa no Estadão

🔍 Análise Descarbonização Competitiva:

As legislações brasileiras e internacionais têm se empenhado em fomentar a economia circular. No entanto, os maiores desafios não estão apenas no reaproveitamento dos resíduos, mas especialmente na logística de coleta, triagem e no engajamento da sociedade. O descarte irregular ainda é um dos principais entraves, dificultando o desenvolvimento de cadeias produtivas sustentáveis.


UE PRESSIONA CHINA POR VIA RÁPIDA PARA MINERAIS CRÍTICOS

O Financial Times, em matéria repercutida pelo Valor Econômico, divulgou que a União Europeia está exigindo da China a criação de um canal especial para acelerar a concessão de licenças de exportação de terras raras. Esses minerais são fundamentais para setores estratégicos como mobilidade elétrica, energia renovável e eletrônicos, e a medida busca reduzir os impactos das restrições comerciais chinesas sobre as cadeias de abastecimento globais.
🔗 Leia a matéria completa no Valor Econômico

🔍 Análise Descarbonização Competitiva:

A crescente demanda por minerais críticos está expondo o desequilíbrio entre a velocidade de expansão da indústria verde e a capacidade de oferta desses insumos. O Brasil pode desempenhar um papel estratégico ao explorar suas reservas de terras raras. Ao mesmo tempo, o impulso para tecnologias de reciclagem e reutilização desses materiais deve ganhar força como uma solução descentralizadora.


BNDES BARRA R$ 806 MI EM CRÉDITO RURAL
POR DESMATAMENTO IRREGULAR

O portal Poder360 noticiou que o BNDES bloqueou R$ 806 milhões em financiamentos rurais destinados a propriedades com indícios de desmatamento ilegal. A medida reforça o compromisso da instituição com práticas sustentáveis e visa ampliar o rastreamento da origem dos recursos públicos, promovendo maior rigor no cumprimento da legislação ambiental.
🔗 Leia a matéria completa no Poder360

🔍 Análise Descarbonização Competitiva:

Trata-se de um exemplo contundente de política estruturante. No Brasil, o desmatamento ilegal responde por quase 50% das emissões totais de gases de efeito estufa. A exigência de compliance ambiental para concessão de crédito fortalece a rastreabilidade, desincentiva práticas predatórias e impulsiona a transição para uma produção agropecuária mais sustentável.


BRASIL LANÇA COALIZÃO GLOBAL PARA
PLANEJAMENTO ENERGÉTICO

O Valor Econômico divulgou recentemente que o Brasil liderou o lançamento de uma coalizão internacional voltada ao planejamento energético de longo prazo. A iniciativa busca reunir países e instituições para promover práticas sustentáveis voltadas à segurança energética, mitigação das mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável em escala global.
🔗 Leia a matéria completa no Valor Econômico

🔍 Análise Descarbonização Competitiva:


Parte essencial do desafio está em como a malha global poderá reconhecer e incorporar soluções já aplicadas com sucesso no Brasil, ampliando seu impacto em outras regiões. Ao mesmo tempo, coalizões internacionais precisam estar preparadas para resistir à instabilidade política e à alternância de governos, mantendo uma base técnica sólida e uma visão de longo prazo para não perderem força com o tempo.
 

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CAPITAL EM ADAPTAÇÃO CLIMÁTICA PODE SE
DECUPLICAR EM 10 ANOS

O Valor Econômico publicou recentemente uma análise do WRI que aponta o alto retorno potencial dos investimentos em adaptação climática. Segundo o estudo, cada US$ 1 aplicado pode gerar até US$ 10 em benefícios, considerando o chamado "Triplo Dividendo": perdas evitadas, ganhos econômicos e impacto ambiental e social. 🔗 Leia a matéria completa no Valor Econômico

🔍 Análise Descarbonização Competitiva:

Além da necessidade de financiamento, cresce entre empresas a prática de avaliar economicamente o carbono presente em seus processos. Essa precificação pode se materializar tanto como imposto — como no caso do CBAM europeu — quanto como valor de mercado, em sistemas de crédito e compensação.


BNDES APOSTA EM 'TÍTULOS AZUIS' PARA CONSERVAÇÃO

O jornal O Globo noticiou o lançamento dos chamados “títulos azuis” (Blue Bonds) pelo BNDES, voltados à proteção marinha e conservação dos oceanos. A proposta será apresentada na COP30 como instrumento de mobilização de capital para a economia do mar e biodiversidade costeira.
🔗 Leia a matéria completa em O Globo

🔍 Análise Descarbonização Competitiva:

Os oceanos desempenham papel fundamental na absorção de carbono. Portanto, restaurar ou conservar ambientes marinhos não apenas protege ecossistemas, mas contribui diretamente no controle da concentração atmosférica de CO₂ — o foco real da agenda climática.


PETROBRAS, BNDES E FINEP LANÇAM FUNDO
PARA TRANSIÇÃO ENERGÉTICA

A Agência Petrobras divulgou a criação de um fundo de até R$ 500 milhões voltado à transição energética, fruto de parceria entre Petrobras, BNDES e Finep. Os recursos apoiarão startups e PMEs com soluções em energia renovável, eletromobilidade e armazenamento.
🔗 Leia a matéria completa na Agência Petrobras

🔍 Análise Descarbonização Competitiva:

Esse tipo de investimento é decisivo para transformar ideias em soluções escaláveis. Áreas como armazenamento, mobilidade elétrica e geração renovável ainda enfrentam desafios técnicos e logísticos — o fundo pode ajudar a acelerar esse amadurecimento.


GOVERNO PREPARA REDE ELÉTRICA PARA PROJETOS DE HIDROGÊNIO VERDE

O Jornal do Comércio divulgou que o governo federal está elaborando planos para adaptar a infraestrutura elétrica à chegada de projetos de hidrogênio verde. A medida busca viabilizar o uso industrial e exportador dessa tecnologia com foco em competitividade global.
🔗 Leia a matéria completa no Jornal do Comércio

🔍 Análise Descarbonização Competitiva:

O primeiro desafio é garantir estabilidade e segurança em uma matriz cada vez mais intermitente. O segundo é criar infraestrutura regional que permita uso intensivo de renováveis sem sobrecarregar o sistema nacional, abrindo espaço para projetos âncora e geração distribuída.
🎥 Assista ao vídeo no canal


PRODUÇÃO DE SAF DEVE DOBRAR EM 2025, DIZ IATA

Segundo projeção divulgada pela ESG News, a IATA estima que a produção de SAF (combustível sustentável para aviação) chegará a 1,9 milhão de toneladas em 2025 — o dobro do volume atual. O avanço é atribuído a incentivos governamentais, maior capacidade produtiva e pressões regulatórias. 🔗 Leia a matéria completa na ESG News

🔍 Análise Descarbonização Competitiva:

Para garantir viabilidade econômica inicial, foi permitida a utilização de biocombustíveis de primeira geração no SAF. Essa escala cria a base logística e operacional necessária, enquanto soluções mais avançadas — como rotas a partir de resíduos ou eletricidade limpa — continuam em desenvolvimento.


Entender é construir o futuro melhor.

Abraços
André Ferrarese

Minha jornada de 25 anos em engenharia automotiva me levou a liderar a inovação e a descarbonização globalmente, de São Paulo à Alemanha. 

Como Mestre pela USP, tive a honra de conduzir iniciativas que não apenas transformaram negócios, mas também conquistaram prêmios internacionais por sua excelência em P&D. 

Conectando estratégias e tecnologias de ponta, ajudo a moldar o futuro da mobilidade e da eficiência energética.

André Ferrarese

Minha jornada de 25 anos em engenharia automotiva me levou a liderar a inovação e a descarbonização globalmente, de São Paulo à Alemanha. Como Mestre pela USP, tive a honra de conduzir iniciativas que não apenas transformaram negócios, mas também conquistaram prêmios internacionais por sua excelência em P&D. Conectando estratégias e tecnologias de ponta, ajudo a moldar o futuro da mobilidade e da eficiência energética.

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